Acorda no meio da tarde sossegado, feliz.
Eu to bem e vou assim para minha casa na cidade.
Tchau til. Muito obrigado.
Eu quero dirigir na estrada da motanha com nuvens no caminho.
Floras , rochas e água em pequenas e médias cachoeira.
- Celinha, sim, vamos.
Então beleza, desligou o telefone e fotografou
o besouro no seu braço.
Festa, encontrar com a querida.
Casa boa.
- Não é república porque é só nós duas. Diz Celinha.
Em respeito ao rapaz que queria seu.
Ele mostrava confiança, sério em pensar na situação
das estudantes.
Ele tem a confiança. e mulheres gostam disso.
Mulher não chega em homens. Lembra Samira da Lei.
Então, elas querem q os homens cheguem nelas.
Assim se fazem atraentes.
Cuidado a traídos somos tentados.
Bom , eu tenho um homem q me dá valor,
pensa Celinha e olha para Bill. Por aí, claro, q alívio.
A música tava boa, agitos de Gal, Chico, Caetano, Cazuza.
O local era uma chácara de um estudante da Universidade.
Jovens, coloridos.
- Não posso dançar, diz Samira.
Se ela dançar baixa a entidade.
- Que isso? questiona Bill.
-É, nem comenta.
Beber , vodca.
Depois da meia noite vem a house, trance, psy,
electro, techno, minimal.
Essas músicas eletrônicas demoram demais, uma hora.
Todos se olham , de acordo, vamos lanchar na madrugada.
Um trailer na conveniência da rua.
Aqui tem segurança.
-Você não fuma? Pergunta Samira com receio ao Bill.
- Se tiver, vai, mas prefiro a lucidês.
Tem que liberar. Polícia é para crimes, assaltos,
corrupção, sequestros. Viu lá na festa, filhos de juízes,
delegados e prefeitos usando drogas.
Uma minoria, por que tem filhos de gente humilde
e trabalhadora que não usa, a maioria.
- Droga e roubo não tem lógica. Diz Bill.
Tem filho de honestos ladrão e filhos de bêbados são.
O governo tem que dar droga, até o crak, para quem quiser.
Fazer um local para os viciados usarem, aí vai diminuir o consumo.
Os jovens desde criancas vão saber: ali é local de drogas,
feio, horripilante, eu quero outra coisa.
Desde a Revolução Francesa tem locais de bêbados nas cidades.
Aqueles bêbados sujos , nojentos, livres, quem frequenta?
É um demonstração para as crianças. Elas evitam.
Quem faz a cachaça é o sujeito, e não a cachaça faz o sujeito.
Nós já tomamos cachaça, e muita e não somos dependentes.
O problema é a pessoa.
Tem pinga barata no boteco, acessível e liberada.
Quem está no boteco? O álcool é uma droga pesada,
destruidor de Famílias, quem se importa?
Só a mãe e os filhos do bêbado.
Se proibirem o álcool, alguns delegados, juízes, deputados
e muitos matarão para ter sua droga de cerveja de volta.
Este não aguentam ficar 3 dias sem álcool.
Bebem e dirigem bêbados.
Os usuários tem sua moral de uso,
por que que um prefeito pode roubar, adulterar,
cheirar cocaína e ser protegido pela polícia ?
-A polícia não sabe.
Corações de estudantes, revoltados com tanta hipocrisia.
- Cuidado pros comunistas não te seduzirem, heim.
Diz Bill. Eles são doutrinados a usarem estudantes
para uma revolção. Só querem garantir suas posses.
- Vê o Lula e a Dilma, só queriam a vida palaciana.
Nem que para isso fosse melhorar a vida dos pobres.
Mas a justiça e moradia está longe do Brasil.
Conversa de tudo no sossego do movimento da noite.
A alta dos preços é mais alta que os preços.
Até 1988, fumava-se nos ônibus para São Paulo,
no cinema, nas mesas dos jantares de festas, na sala de aula.
Caiu de 45 para 4 por cento o uso de tabaco liberado.
Madrugada fria, mas que delícia,
para eles alí no lanche e coca-cola.
Amor, casa, cama e Amor.