terça-feira, 23 de abril de 2013
A serpente desconhecida.
- Vamos diminuir a velocidade do caminhar. Propõe o tio.
Estamos devagar, obseva Bill.
Mais devagar?
Melhor, assim observamos mais, e a viajem se torna jornada.
O lugar é de se apreciar, muita vegetação, rochas, musgos.
Hélio Jhou
Bill Lever percebeu, tio Carlos alertou:
- Ela está indo em você.
Bill subiu numa rocha e disse, vem, calma.
Preparou o celular e fotografou a cobra.
- Nunca vi.
Essa é uma serpente desconhecida.
Tio Carlos astuta e rapidamente pulou na frente da cobra.
Pararam e se encararam,
a serpente mexia a cabeça à esquerda e direita
e colocava a língua pra fora, fendida.
tio Carlos erguia de leve os braços, dava de ombro
abria e fechava a boca, piscava, quieto.
Bill observava já com um cajado na mão
por segurança, quebrava a serpente.
A serpente não vira a cabeça, nem o corpo,
tipo a gente virar com os pés no chão,
só mexe com o corpo para a esquerda ou direita.
31 segundos e a cobra se foi.
- A cobra enxerga com a língua. Diz tio Carlos.
- Por que a cobra é um simbolo de conhecimento ?
Aí o tio olha para o jovem e vai falando.
É um rabo sem cabeça. Tem q ter muito conhecimento
para viver. Com ou sem veneno.
Então, tem um poder a mais? O veneno.
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