Estavam sentados em rochas num trilha para a piscina do Cachadaço.
Em Trindade, Paraty, Rio de Janeiro
Vanessa meditava, Celinha observava as plantas, tantas.
Eles, água e silêncio. Total.
Vanessa estava acostumada com a floresta, ali a Atlântica.
Ela vinha da Serra da Mantiqueira, lugar alto, forte.
Muitas florestas, pinheiros e aves, e cachoeira.
Celinha admirava Vanessa, que tem uma voz alta,
em pouca intensidade, mas que nos reverbera delícias.
Aparece um teiú, enorme lagarto do Brasil.
O réptil fica parado olhando para a Vanessa,
- Credo, que horrendo, diz ela.
Aparece um saíra, passarinho, e chama a atenção deles.
- Lá no sertão de Promissão os caras comem tiú.
Diz o Hélio sobre o teiú ou tiú.
-Eu não como isso nunca. Diz o Bill.
-Que nojo, assustador, diz Celinha. Mas.
É até amigo, mas as serpentes são repulsivas, pensou Celinha.
-Eu, nunca mais como tiú, jacaré, cobra, diz o Djhou,
e tem uns cara que comem, para dizer que é macho.
Atração e repulsão, sai fora.
A trilha fazia uma espécie de túnel no meio da floresta Atlântica,
nos primeiros degraus das montanhas rumo ao continente.
E o réptil olhava para a Vanessa. Bill olhava para ela,
mulher fina, elegante, sadia, de pele clara e brilnante, bela.
Celinha olhava para p lagarto, feio, parece uma serpente com ´pernas.
Vanessa encara o bicho e pensava, eu conheços esse lagarto,
tem sangue frio, mas respeita os humanos.
A cobra é que é horrível, um rabo com cabeça, venenosa.
Que que ele quer me dizer, heim , bichinho?
Até que foi legal, essa,
-Heim bichinho, diz Celinha.
E o teiú saiu pela trilha.
Aí chegaram dois sujeitos, jovens, se exibindo, Djhou não gostou
Os carinhas queriam meio que provocar, mexer com as mulheres.
Só que a Vanessa olhou intensamente séria para eles que esfriaram.
Ela os fez de répteis, sangue frios.
Que se introverteram e pensaram em sair fora.
Djhou que sentado riscava o chão de saibro com uma vareta
se levantou e se propositou, vou lutar.
Até mesmo porque a Vanessa não deu moral para os paqueradores.
Aí sim devemos brigar por uma mulher, com qualquer arma.
Bill disfarçadamente confirmou que seu canivete
estava no bolso lateral da bermuda.
Estava, ninguém sabe, mas isso deu uma estrutura de coragem para ele.
Os carinhas afinaram e saíram de fininho.
Ele chegou e pediu, mostrou, vamos no mesmo caminho.
Ela entendeu e foram rumo a piscina do Cahadaço,
Pela trilha, Bil e Celinha seguiram atrás, que caso,
gostei, disse sem falar para a "noiva" Celinha.
-Ei vocês, a gente te ama.
Ela pegou na mão dele.
A trilha é muito sombreada, árvores altas e fechadas,
Floresta tropical, muito vegetal, cipós, samambaias, sombra.
Passaram mais dois carinhas, drogados da Vila, problema.
Vai, some, nessa trilha com rochas e chão de areia e saibro.
Escorregadio, o saibro é argila, agregada e radioativa.
Djou pediu para pararem na trilha,
Um caminho na montanha no meio de árvores e plantas,
tinha visto um pau de árvore que achava firme e era.
O galho tinha uns 2 metros, ele colocou no meio de duas rochas
e o quebrou para 1, 30 metros, tá bom.
Tinha um cajado e uma arma, principalmente para cobras.
O cajado lhe dá certeza e segurança, bom, ótimo.
Esperança, vamos para a praia, mais sol, mais amor.
Andando, Dhou raciocinava, sei não, esses carinhas de Trindade
são assanhados, safados, nem todos. Aqui temos os nativos
de cultura evangélica, protestantes, alguns anciões bons
mas uma molecada malandra, até demais, e ladrões.
Segure a onda, Vanessa, eu gosto tanto de você.
E era linda, com um corpo bem delineado, leve e bem coordenada.
O que é? Antes da Revolução Francesa era Deus e o diabo.
Aí acabaram com o diabo e as mulheres se liberaram,
nem tanto , nem todas, somente colocaram, ou esconderam
o demônio no lugar dele. Até ali, em regra, a religião mandava nos estados.
Depois vieram os Estados sem religião,
e começaram a fazer propaganda do bicho
Veja as Tvs, fazem pornografia, e a maioria gosta, dá audiência, dinheiro.
Quem fez a Revolução francesa foi alguns judeus.
A grande mídia no Brasil é israelita, Band, SBT e Globo.
Hélio Djhou assim pensava vendo sua mulher de tanga e top de biquíni. Minha mulher, minha namorada, será minha se eu for dela, casado.
Mas a Globo não é de judeu. Indiretamente é.
E as Tvs passam pornografia demais, propaganda de droga (álcool),
e libertinagens. Muitos acham que é do capeta, outros não,
mas prá que mulher nua, sexo, drogas e patifarias?
Então, o "bispo" comprou uma TV com dinheiros dos fiéis,
era evangélica, hoje tem pornografia, propaganda de cerveja,
até na novela bíblica a Record abusou de erotismo nos Dez Mandamentos.
Hollywood não mostra pornografia
O cinema brasileiro é pornografia, assim o fazem os "cineastas"
de "esquerda" que ganham do governo para fazer filmes no Brasil.
Pornografia para enfraquecer os filhos do "milagre" brasileiro dos anos 1970.
A Vanessa não é filha de política,
É filha dos altos da Serra da Mantiqueira.
Se fosse de política seria de mentira.
Mas de uma geração que foi enganada
pela ditadura da corrupção, mas que não conheceram
a política suja, e se desenvolveram, ainda bem.
Eu bebo e admiro mulheres. Mas num lugar dez, secreto, livre.
A pornografia é o pior contexto, desde o enigma Bíblico,
Qual é a árvore proibida, o fruto, a nudez.
Até hoje ninguém gosta de ser traído.
É jovem Djhou, nem devemos censurar? No particular sim,
e respeitar que tem judeus dos bons, Jesus.
Jesus , Einstein, Newton, Paulo, João batista, José.
Então, em todo filme americano aparece a bandeira dos EUA.
Em todos os da Academia de Cinema de lá,
Ghost, O Grande Ditador, Os Estagiários.
Percebo também que os filmes de Hollywood
tocam uma frase do hino nacional deles, o National Anthem.
Tem o Chaves, um dos melhores programas da Tv.
Sem nada de putaria, nem politicagem.
Piadas e mutretas tiradas de simples casos e objetos humildes.
Roberto Bolhaños foi comparado ao Chaplin, Dez.
Hollywood é dos judeus, em regra,
Não é permitido pornô nos filmes.
"O Lobo de Wall Street" não ganhou Oscar
porque é pornográfico.
A diretoria, empresários e artistas de Hollywood é judeu.
Mas essa regra vem dos judeus?
Nem sei, pois a maioria é gentio, gentil, então...
Eles concordam, os judeus, e aceitam as normas do cinema americano.
E os caras são bons, a maioria dos filmes
não tem pornô nem viadagem. Nem libertinagem.
E os ótimos artistas israelitas concordam e fazem um belo trabalho.
E as TVs passam pornô até em horário infantil.
Tem judeu e judeu.
Na mata faz calor, em muitos lugares, não venta.
Você está bem, pergunta Vanessa, sim muito bem, responde Bill,
Vamos andar. Bill só olhou seu reflexo facial, um calmante e saiu na dianteira.
Vai, na Floresta Atlântica, andando,
Na caminhada aparecem dois caras,
um com um facão na mão, Djhou se arma,
Vanessa e Bill se encostam nele.
Sorte, Hélio Djhou o conhece, é o Noé, nativo, jovem, do bem.
Mas tem o outro, desconhecido, azar.
E o outro para se macho afirmar olha de flerte para a Vanessa.
No testemunho de Noé, Djhou se fortaleceu,
Era testemunha de que o cara é casado,
mas metido a galanteador, um babaca,
horrendo e bárbaro, seu semblante dos diabo.
O carinha tinha os cabelos pretos, lisos e duros,
Se achava, mas a Melissa o via asqueroso, o repugnava,
e assim, ele achava que ela o paquerava,
ela olhou para a continuidade da trilha
e de olhar periférico via o intruso, um réptil.
Inveja , é um fruto errado, a vergonha é certo?
É espiritual, é o que nos separa do selvagem.
- É, difícil, apresenta Bill. -Essa questão.
O instinto, a percepção e a inteligência humana é muito
superior ao do animal, do cachorro, ele não passa numa porta
com um galho na boca, e não aprende nunca.
Os dragões aparecem para as mulheres,
as lendas diz que têm que matá-los,
mas mulher não pode com um dragão,
nisso ela precisa de um homem,
e o homem só consegue matar o réptil frio
que solta fogo pela boca se a mulher der estrutura,
segurança e sinceridade, aí um homem luta por ela.
Mas a Alice venceu o dragão,
A Alice era virgem, as virgens vencem fácil.
Já as transadas precisam de um homem para vencer o dragão.
O Bianor, sujeito desaforado deu um sorrisinho querendo encantar,
um vento levou seu cheiro para a Vanessa,
que horrível, fétido, o cheiro do capeta.
Ela rejeitou tudo dele, com o olhar com os gestos sutis.
Djhou se encheu de fúria e contagiou o ambiente,
percebeu que tudo mudara, e agora era tudo ou nada.
Chegou aprova da experiência, dessa vez raciocinou antes da batalha.
Das outras batalhas ou vencia ou corria, tinha medo ou coragem.
Nesta, taí, só a coragem salva.
Olhou para o macho pretendente e se firmou, se rir apanha.
Vanessa fez um semblante sorridente, mas não sorriu.
Olhou e se aproximou do Djhou.
Tá certo. Mas ela estva louca, olhava pro cara, repulsa,
De perfil , na visão periférica via um dragão, médio,
de 3 metros de comprimento do nariz à ponta da cauda.
É elétrico, repulsivo, ou magnético, sai. Inimigo.
Surge um cheiro horrível, de carniça, de enxofre.
Os animais, os bodes, disputam suas fêmeas nas cabeçadas.
Outros na briga , na dentada, nas garras.
O homem pode disputá-las na inteligência
e os corruptos e com a materialidade. A maioria é materialista.
Essa é uma diferença dos humanos para os inumanos.
Mas aqui não, Salomão, aqui é filha da Mantiqueira,
forte, e segura com meu namorado,
com o sossego e a experiência que ele me deu.
Djhou aproveitou o estímulo, a negação total dela para com o réptil,
ali personalizado no Bianor e ergueu seu cajado.
O Noé que percebia tudo mas não se intrometera disse:
-Vamos nessa, Bianor.
A mulher é quem dá a espada ao homem.
por não dar nenhuma bola a outro, fidelidade,
é a honra, estímulo, e essa espada
Djhou ganhou de Vanessa, confiança, e matou o dragão.
Espera, se propositou Hélio Djhou sobre o caso.
Chega, nunca mais um sujeito vai me desestabilizar no Amor.
Foi pra cima do réptil e deu uma paulada nos pescoço.
O Bianor se quebrou, espiritualmente.
Mesmo com o facão na mão, obedeceu as ordens do Noé
e saiu cabisbaixo, resmungando.
Reflexões e firmeza. Um plano, qual caminho? A direita.
Estão entrando na tarde, uma e 20, hora,
Ah, o mar, aqui em Trindade sua água é de temperatura agradável,
Nadaram, brincaram, sozinhos, e voltam de barco.
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