segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Corrupção política desde 1500



                   E índios se trocavam com portugueses e ou com os franceses. 
                   E os alemães, que aqui tentavam abarcar algo do Brasil.
                  O cara da rua, anônimo, é gente boa, lhe ofereceu pizza e suco. Vou ficar.

                  Encontrou o Dito, um colega, espera, vou ali pedir um café.
                 - Pode me arrumar um café? Pediu o Hélio José para a moça da pousada.
                 Claro, quer pão? Sim, e veio pão com presunto e queijo.




Quer bolo? Sim. Vou ficar.
O Dito ficou com ciúmes ou inveja, sei lá, mas não gostou do Hélio pedir café.
- Nossa, você é pidonço, heim, fica pedindo as coisas.
-Ah, Dito, para, cada um pede o que quer, você, por exemplo, pede carona, pediu para o guarda não te multar quando você passou o limite de velocidade.  Pediu pitanga para o dono de um camping. Todo mundo pede, eu peço café. Pede-se necessidades.
Sou um vendedor, os caras das cevas e águas gostam de mim.
Tá bom, “nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar”.
Começou a garoar, que lindo. “Aqui chove muito”? Muito, aqui e em Ubatuba.
Calma, eu fico, tem gente boa, ganhei muita comida sem pedir.










                     Olha, tem um desenho nessa rocha.
                     E tem dois corte horizontais, "fendas", fundos,
                     parece que foram feitos com ferramenta.
                     Essa rocha tem 5 metros de altura e as "fendas" têm 5 cm de largura.

     
                   Algas na areia de praia



Trindade vale muito porque não tem violência, nem tem crime, e as crianças sorriem. 
As pessoas podem andar com suas máquinas fotográficas de 10 mil reais, seus celulares caros, aparentes, muito dinheiro, 300 reais no bolso, pelas trilhas, pelas praias, ninguém rouba.
Tem 8 bebês de até um ano em Trindade.
Valeu professor, vou pro camping, o Dito morava num camping.



Antigamente, em 1650, uns índios se aliaram aos portugueses para combater os alemães que se aliaram com outros índios, no litoral Sul do Rio e Norte de São Paulo. Em 1970 os tupinambás se aliaram aos caiçaras para combaterem os TDTs que se aliaram guaranis-kaiowás para conquistas de territórios em Trindade, Paraty.
“Nada , era a Brascam, a companhia,  que vendeu os terrenos para a TDT, um rolo”.
“Os índios eram os karapevas”, canibais”.
Vixi, pensava Hélio Jhou, cada um fala uma coisa.
Os TDTs, milionários donos da empresa Trindade Desenvolvimento Territorial, achavam que uns territórios de Trindade eram deles, e conchavaram com uns nativos para conquistarem mais terras, compraram terrenos de uns, derrubaram casas de outros, queriam Trindade para eles. Isso tudo segundo alguns nativos e originários de Trindade. O certo é ouvir os donos da TDT, mas cadê-los? São “inacessíveis”. São os mesmos do condomínio Laranjeiras, perto de Trindade, o condomínio mais ricos e inacessível do Brasil. Na estrada de acesso à ele já tem sujeitos armados com metralhadoras para impedir qualquer um a passar por ali.
Eu nem sei o que é a TDT, Brascam, ou quem são os donos dos terrenos, mas qualquer pessoa, entre os que se acham proprietários, pode escrever seus comentários, suas defesas, sobre esse tema, aqui neste blog, no campo “comentário” em baixo de qualquer capítulo.
 

O lugar é lindo e selvagem, o mar é bravo e radical.
Devo ficar, um lugar para morar. Andando, uma mulher vendia cangas na praia estranha.
Quer conversa, quero, vamos pra casa, nem tenho dinheiro, mas quero um lugar para morar.
Era uma pousada no mato, em construção, frio. Trindade é fria. Ela se dizia bruxa.
Ó, você dorme nessa barraca, beleza. Ela era amigada. O sujeito ficou com ciúmes.
Você vai trabalhar aqui, ajudar a construir a pousada, aí você dorme e come, tá bom? Tá bom.
Alguns dias e começou os conflitos. O hominho dela começou a assediar o professor, a jogar objetos ao seu lado para assustá-lo dizendo que era brincadeira. A criticá-lo para sua dona.
E o professor firme. Não se intitule bruxa, é feio. Malvadas, muitas criminosas, por isso presas.
- Tenho que ir na vila, telefonar, comprar café, vou dar um passeio
- Assim fica difícil, diz a “bruxa” para o Hélio. Ele se chateou, vou ter que ser rápido, acelerar, para sossegar minha patroa.
Chama-te de maga, ou sábia. Mas feiticeira ou bruxa não.
Estava trabalhando a troco de comida e pouso numa barraca num quintal.
Mas aqui tem anjos. Calma.
Essa calma irritou muito o “marido” da dona da pousada. O hominho não sabia o que fazer para expulsar o Hélio dali. E o sujeito se acabava também porque o professor Hélio assistia as brigas do “casal” e as mandadas de embora dela: “some daqui”, “vai embora”, “toma vergonha”, dizia a dona da pousada para o sujeito que morava com ela.
Em Trindade tem muito disso, as mulheres são as donas de casas, proprietárias, e vem os carinhas e casam com elas, e ficam dando uma de boa achando que é o dono da praia.  Em Trindade quem manda é a mulher. E esses carinhas, casados com as nativas, quase todos, usam drogas, e os antigos pedem para que os turistas sejam discretos, que protejam as crianças.
Outra coisa, todos os investidores de fora, donos de bares, que vêm para Trindade, donos de restaurantes, pousadas e seus funcionários, usam drogas, muita droga.
Um problema das drogas, chato, é que os usuários se acham, se fecham, ficam antissociais, exemplo. Dois jovens usam maconha e não conversam com ninguém, se reclusam, mesmo num evento. Os usuários de cocaína têm complexo de superioridade, também se reclusam, se iludem. A cocaína no Brasil é horrível, todo pó é misturado, alguns nem são coca, a mistura mais usada é com o pó Royal, fermento químico em pó. O fermento químico cresce conforme o calor, quando um sujeito o cheira, o calor das narinas o fazem crescer e dá uma sensação semelhante da cocaína. E os otários ficam cheirando fermento com AAS ou dipirona em pó e se acham.

O sujeito da pousada da bruxa pediu ajuda ao macumbeiro da vila.
“Mais sabe o diabo por ser velho do que por ser diabo”.
“Inventa um roubo, um sumiço de dinheiro”, propõe o macumbeiro. isso é conhecimento de lei e comportamento humano, não é magia aplicada. Talvez venha do demônio, da mentira, da intriga, da calúnia, mas é social científico.
Tem 66,6 % de demônios e 33,3% de Anjos.  O Anjo é mais forte que o diabo.
O Homem, aqui na Terra, é mais forte que os dois.
- (Bruxa), você viu quem pegou meus 30 reais que estavam na minha carteira? Perguntou um agregado por safaceza.
- O quê?
Estava aqui em cima da mesa, do lado da bolsa, alguém pegou. Afirma o sujeito.
Nem dá para citar nomes, esquece nomes aqui, prá quê?
A feiticeira veio falar com o professor.
-Sumiu 30 reais do Ivo e como é que fica.
A intriga é coisa de humanos, ou do diabo? Nenhum demônio é mais forte que um humano.
“Deixa eu atentar os homens”? Pediu o diabo para Deus.
“Deixo”. Respondeu Deus.
-Ah, responde o professor, - para. Que chato, tô fora. E confirmou:
- Calma, vou descansar, tranquilo, não fui eu, e amanhã cedo eu vou embora. Tudo bem?
A Bruxa se desmontou, não era isso o que ela queria, queria sua companhia, diariamente.
Olharam para o Ivo com os olhos flamejantes e ele estava rindo.
-Está rindo porquê? Perguntou ela.
Ele se arqueou, parou de rir, e saiu da área, da copa da pousada.
Ela ficou indecisa. Que que eu faço ?
Djhou refletia, assim não dá, e lembrou da semiescravidão que é feita nos interiores do Brasil, aonde o sitiante domina o empregado pela comida e pouso. “Se quiser, se não, volta para a sarjeta, para a rua , sem ter aonde dormir e o que comer”.
Mas na casa dela tem Anjos. No quintal da casa dela.
Comigo não, eu durmo na praia, tô fora.
No outro dia acordou cedo, a mulher já estava acordada e quieta, tem café?
Tem, mas, tchau. Tomou seu café e saiu. Dormi e comi de graça, mas trabalhei e muito, plantei mudas de plantas exóticas, a pousada era na beira da floresta Atlântica.
Mágoas, mas sem magoas, tem flores, aves cantoras e Anjos,
Vou para Parati, Ubatuba, e andava saindo da vila de Trindade, 7 horas da manhã, quase todo mundo dormindo, e um bom conhecido o chamou e disse, quer um pedaço de bolo?
Claro, que delícia com um belo copo de café.
Acho que vou ficar aqui em Trindade, tem gente boa.
Em vez de ir pegar carona para viajar, foi para a praia de Fora, linda.

O lugar vale também porque tem muitos estrangeiros, do mundo todo, da Rússia, da China.
Da Suíça. Eu vou passear na praia Brava.
Foi à praia do meio, conheceu umas donas de barracas só alegria.
Tem violão? Tem, eu toco, e os clientes gostaram.
Quer comer? Um suco, um pastel? Ofereciam as donas das barracas de cervejas, batidas e Gabriela, pinga com mel, cravo e canela.
Alguns sujeitos eram trindadeiros, vendidos, a ideia dos grileiros era invadir, chamar a polícia e expulsar os invasores, criar um caso, um factoide, e com a reintegração de posse garantir ainda mais a propriedade do terreno.
É , mas ajuda aí professor, diz a Maira, moradora de Trindade sobre o conflito de lugares na praia do Meio para ter-se um ponto de venda de água, cerveja, caipirinha, porções de peixe.
- Bom eu não quero me meter, meu livro fala do conflito entre os que se acham donos de algumas terras por aqui e a comunidade.
- Mas, esse seu conflito local entre locais, é o pior. Diz o “Professor”. E continua:
- No fim do ano a Polícia Federal vem aqui e vai derrubar e levar todas as barracas, depois vocês erguem de novo e depois de 2 anos vem a polícia de novo. Igual a feirinha do Paraguai nas cidades de São Paulo.
O barracos são simples, de bambu, e muitos querem armar um ponto ali.
Quem é nativo pode, quem não é não pode, mas quem não é poderá ter um ponto se combinar com um nativo.
-Vocês tem associação? Pergunta o professor Jhou.
Temos. Tem estatuto? Sim. É registrado em cartório? Sim. Então tá fácil, façam uma reunião, registra em ata e busquem apoio, inclusive financeiro, da prefeitura, via Câmara, do estado e da União. De entidades do meio ambiente.
Mas não pode ter um comércio aqui, é o Parque Nacional da Serra da Bocaina.
Bom, propõem uma praça, de alimentação. Os espaços? Sorteio.
-Falem com o promotor, ele é o chefe do meio ambiente, o protetor, o responsável. Ele ajuda.
A associação do moradores de Trindade tem conflitos, divergências, desavenças.
Antigamente alguns se aliaram aos ricos de Laranjeiras e estrangeiros para uma determinação de terrenos e complicou.
- O pior conflito é o de vocês.


Trindade é selvagem
Quer bolo? Sim. Vou ficar.

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