segunda-feira, 17 de abril de 2017

Censura








O Professor estava na rodoviária do Tietê, na cidade de São Paulo. Enorme, cheia de gente.
 - Quanto é o café?
- “Seis reais”.
E o pão-de-queijo?
- “Oito reais”.
Tá louco, pensa o homem, muito caro, fora da realidade, aqui é um lugar de gente humilde, carente, rico viaja de carro ou avião, ou helicóptero, mas rodoviária? Muito caro, aqui o governo devia intervir, ser antineoliberal. O governo intervém nos preços dos ônibus circulares, que por sinal são caríssimos. Os preços dos circulares são para 40 passageiros por veículo, mas os ônibus levam 80, são lotados e inseguros, proibidos por lei, mas vai. Seus preços são abusivamente desonestos pois os custos apresentados à prefeitura      é um (lucro com 40 passageiros), e a empresa fatura o dobro com superlotação. Os governos municipal, estadual e nacional têm que facilitar os preços dos ônibus.
Falava isso pra Precila que conhecia na rodoviária.
Vai para Itabiboca , Minas Gerais, bela, guerreira, mochileira, das boas.

Depois de maduro é que percebeu poderes, principalmente o físico, pois um homem forte não agride nem reagem com ninguém. Então se alguém te provocar, não é homem, é mulher.










10 horas, plataforma 34, embarcar para Paraty. Vamos lá.
Wait, espere. Tem uma hora, café,  vou andar por aqui, sala vip da Cometa, bonita, será, deve ter café.
- Moça, pode me arrumar um cafezinho. Pergunta o Professor para uma jovem num balcão da sala vip da empresa de ônibus Cometa.
- Claro, diz ela, ali, à vontade.
Expresso, máquina de café expresso, que maravilha.
De graça, um café, om, ninguém toma? Outro. Jóia, muito grato.
Aí tinha um ônibus da Cometa. Lindo heim.
A Natureza humana interage com os elementos,
Os elementos têm polaridades, várias, nem geralmente só duas, bipolar, mas muitas, profissionalismo, preguiça, vontade, o maior polo, raiva, amor, generosidade, egoísmo, paz.                    
Fila, o noia, mas tem uma mulher, bonita, firme.  Elementa. Com classe, vamos lá.
-Vai para Paraty?
- Vou, responde ela.

Passear ? Trabalhar, e , “não quero papo”








Então, ônibus cheio,  da Reunidas. Achou que ia dormir, devanear, vai enlatado.
Tá bom, , cheio de francesas e alemãs. Seriedade e alegrias, passaportes, apresentam, turistas.
Afinidade, ele quer ela que quer outro que quer ele.

Tá bom, o ônibus lotado e pessoas sérias, bandidos?
Vixi, queria um ônibus só para ele, imaginava um poltrona com outra vazia, as duas só para ele, se expixar , deitar de lado, viajar, dormir, descansar.
É a luta, depois eu descanso. Bem que há já 20 horas sem dormir.
Mas nem, um bus cheio, lotado, e outra mulher ainda sentou na janela que era dele, e vai. Lembrou que já sentou na janela dos outros.
Um cara boa pinta veio conversar com o Hélio Jhou, o “Professor”.
“-Oi, passeando”?
Isso, Ubatuba, o Professor vai para Paraty, mas sempre desvia o destino para alguém.
-E você?
“Vou para Angra dos Reis, no mesmo ônibus.
A onda é boa, mas tem atrações e repulsões. Esse cara é da polícia.
Blábláblá, tititi, mimimi, zunzunzum, lálálá e lá fala de lá, e vai.
Confusões de assento e o buzum saí lotado com francesas e mal encarados que não olham para ninguém. Vai para Paraty, 5 horas e meia de viagem.
Vale do Paraíba, Serra do Mar,  parada em Ubatuba, 30 minutos para o lanche.
Quem não quer conversa é introversado ou sei lá.
Atrações que serão contínuas dependendo da conversa, da cultura, do intelecto.
O cara é esquisito, ri e serro fica em momentos de 20 minutos, será bi treta polar?
A eletricidade faz o magnetismo e vice versa. Puxar conversa com o Hélio José. Censura.
É um jogo, uma conversa é um jogo, argumentos, fases, tem que saber jogar. O duro é um jogo sujo de outros que podem se tornar tornados, brigas, ai é força física ou inteligência.
A inteligência é uma grande força, vence a força física.

Fizeram com inteligência a mauser e ela atira no canalha.






































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