Toco toctoc, o ônibus andando na madrugada pela Rio Santos,
o motorista dirigindo abre a porta para o Professor conforme o combinado, vai
descer em Patrimônio, no trevo de Trindade.
Oi, rapaz que visual, diz o Jhou para o motorista ao ver a
estrada linda iluminada vindo para dentro de si, passando pelo ônibus.
Impressionante, ali na cabina do motorista, a via vindo
iluminada pelos fortes faróis do veículo, alta velocidade, luzes em foco só na
estrada viva, clara, andando, para quem saiu da escuridão e lugar fixo da
poltrona sem noção de que estava em movimento, em alta velocidade. As faixas da
rodovia, vindo brilhantes, um futuro.
- Cara esquisito disse o motorista.
Sobre aquele que conversavam no posto em Ubatuba.
- É, diz o Djhou, viaja sem nada, sem bagagem.
Já tinha no embarque reparado na rodoviária de Sampa.
Tem policiais e traficantes aí. Federais.
- Tem uma mulher, completa o Jhou. - Fui conversar com ela e
ela me tirou, no embarque.
Que bom o motorista ter percebido também.
- Onde você mora?
Perguntou o estranho.
Num lugar aí, nas montanhas, Patrimônio. Não tem roubo nem
assaltos, mas muita gente perigosa, usuários de drogas, 98% dos homens,
forasteiros. Muita neblina e nevoeiro na madrugada.
Muitas aves coloridas e cantoras de dia, saíras, bem-te-vis,
canários amarelos ouro.
Um lugar entre Paraty e Trindade, na beira da Rio Santos.
A nave parou, Deus abençoe amigo motorista.
O motorista abriu aporta do ônibus e quando o Jhou ia sair,
toque toque.
O piloto abriu a
porta de dentro da nave, a porta de acesso aos bancos e uma apqrece uma mulher, despenteada,
perguntou o que nem sabemos em alemão.
Òia, ela falava brasileiro, agora?
- Were are youfron? Pergunta Hjhou para ela.
- Holand .
Vichi.
Entenderam. Polícia Federal. Bonita mulher.
Ele ficou em Patrimônio, madrugada Iluminada de domingo,
muito bom.
Sossego na estrada, só ele esperando amanhecer na Serra do
Mar.
Metrô de São Paulo
Interior de São Paulo
Fruta pão
Fruta pão
Rio Santos em Paraty
Inhame
Nova York. Imagem livre na internet
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