Fruto do jacarandá
Educação
Pobres e ricos estudavam na mesma Escola, pública. A
Escola Pública era ótima, havia os Institutos de Educação, só entrava na USP
quem neles estudava. Havia as escolas técnicas, industriais e de artes, cursos
de edificações, contabilidade. Tinha admissão para o ginasial, e no mínimo 7
para aprovação. A maioria dos alunos das Escolas públicas era pobre, esforçados
e com o Mérito de seus esforços iam para as melhores Escolas do Brasil, ITA,
UFRJ, USP e Unicamp. Todo mundo uniformizado, ricos e pobres com a mesma roupa,
uma ótima disciplina. O único “uniforme que a Escola fornecia era um pedaço de
pano com o nome da Escola para ser o bolso da camisa branca dos uniformes. As
mães faziam as roupas em casa e colocavam o bolso na camisa com o nome da escola.
Todos, sem uniforme não entra.
Se os filhos dos ricos
quisessem entrar no ITA tinham que estudar nosInstitutos Estaduais de Educação, porque só estes Institutos davam ensino científico para os difíceis vestibulares. Nem havia os cursinhos Objetivos e Anglo, depois vieram esses cursinho e essas escolas que ficaram milionárias. “E agora, como eu vou entrar na USP”? Indagava o pobre que ficou sem escola, já era, porque o vestibular da USP continua severo e cheio de questões científicas. Ou paga um cursinho caríssimo ou vai para a roça.
Tinha as escolas particulares, eram as ppp, papai pagou
passou. Nestas estudavam os filhos e filhas dos ricos que queriam ter o diploma do Colegial, mas não tinham “cabeça” para estudar no Instituto, não passavam de ano. Eram geralmente escolas católicas, O Xavier, a Auxiliadora, e eram boas, formavam as normalistas. As escolas católicas eram flex, ofereciam conteúdos, mas quem não era bom de escola também passava de ano. Ofereciam o curso Normal, de 4 anos, viravam professoras primárias, as normalistas, ótimas professoras.
Tem as escolas de certas igrejas, boas também, os Salesianos e os Americanos, católica e protestante. Mais puxadas para o ensino científico
E ainda tinha as Escolas Públicas Industriais, para quem
queria e assumia ser técnico em mecânica, edificações, química, contabilidade, e eram técnicos bem remunerados de grandes empresas sérias, Chevrolet e muitas
outras que davam preferência de empregos para quem tinha o certificado de conclusão da Escola Industrial Estadual. A Escola Pública era democrática, tinha a técnica, para quem queria estudar pouco e ou especificamente ser técnico para trabalhar, sem cobrança de conteúdos científicos (difíceis) e tinha a científica, ótima
para quem queria mais ciência e fazer uma bela faculdade. Numa mesma família, de pobres ou ricos, tinha o filho que queria ser engenheiro, então estudava no Instituto; tinha um outro filho que não queria estudar, estudava no Industrial, para ter o diploma de Colegial. Ia tudo muito bem, tinha igualdade para todos, pobres
e ricos estudando muito na mesma Escola e virando doutores e profissionais
qualificados, ricos.
Ricos e pobres estudavam na mesma Escola. Os pobres eram os melhores alunos e iam para as Universidades públicas e ficavam ricos.
Aí vem a “esquerda”, professores e reitores e “educadores”, infiltradas no MEC e Secretarias de Educação por políticos, ministros e governadores, de esquerda do MDB, PMDB, PSDB, PDT e destruíram a Escola Pública. Não há mais o curso Científico, só técnicos, ninguém repete, passa todo mundo. O Certo seria manter o que estava, os Institutos de Educação e os cursos técnicos. Mantiveram os vestibulares para o ITA, USP. Destruíram os Institutos de Educação e mantiveram a USP, e quem quer a USP tem que pagar caras escolas particulares. Inverteu o processo, a Escola pública se desensinou e a particular, “Objetivo”, ensina, cursinhos caros. Com a
mudança no ensino e conteúdo, só entraria na Unesp quem fizesse cursinho do
Objetivo ou Anglo. Essas escolas de cursinho se diziam de cursos técnico, curso de química, por exemplo, mas ensinava as ciências exigidas no vestibular. Esses cursinhos viraram escolas empresas e ficaram bilionárias. Hoje a escola ppp (papai pagou passou) passou a exigir esforço estudantil, e é cara, só para ricos, essas escolas-empresas ficaram riquíssimas com a seleção pelo
dinheiro. Se estudar no Objetivo entra nas Unesps e Federais, se não até entra, mas é muito difícil para um aluno pobre de Escola pública passar no vestibular.. Hoje, temos
igualdade para todos também, no estado de São Paulo, tem até vans com monitoras de embarque, segurança e desembarque para todos à escola. Os prefeitos dão uniformes, horríveis e perigosos, são camisetas de plástico (poliéster) que maltratam as crianças de calor e ainda vem com a logomarca que caracteriza o grupo político do prefeito. Isso usar logomarca política em uniformes escolares é crime.
mudaram o colegial, mas não mudaram a Universidade. Os cursinhos faturam.
A direita e a esquerda prejudicaram e prejudicam a Escola pública, a esquerda prejudicou mais. A esquerda que queria destruir a classe média e os ricos, destruindo a Educação Pública, acabou favorecendo essas classes, porque só se entra na USP quem é classe média ou rica que podem pagar uma escola para isso. Alunos de esquerda picham e sujam as Universidades públicas.
Quero uma escola com Paulo Freire e ensino cientifico. A
esquerda tem que ver que precisamos e usamos o cientifico, os celulares, carros,
aviões.
Nas ciências humanos precisamos de apresentar fatos e
comportamentos. Proponho ensino de Direito no curso colegial, 2º. Grau, o
Ensino Médio atual.
Peço aos manifestantes pro Educação, apoio a causa, que
não partidarizem os movimentos, nada de PT, PCdoB, PSL. Nada de uma turma,
Bolsonaro, e outra petista, nada.
O Ensino Superior no Brasil é o que há nas universidades
públicas, há corrupção nas escolas públicas, desde a secundária até a federal
de Berínólpois. Isso é caso de polícia, cadê, tem, mas na Justiça empaca. E é
nisso que devemos tentar, arrumar esta e outras causas, exigir Justiça. Aí
complica, nossas juízes são sem ser juízes, colocados por governantes corruptos
e eternos. Aí complica.
A culpa da Argentina estar pobre e corrupta é dos EUA?
Então parem de falar que os americanos são imperialistas. A Argentina era o
país mais desenvolvido e rico da América Latina, até 1960.
A Venezuela era rica, os presidentes Chaves e Maduro, com
seus juízes e generais corruptos, acabaram com o país e dizem que a culpa é dos
americanos. Aí muitos professores de história repetem isso, a culpa é dos EUA,
para alunos e estes vão nas manifestações reproduzirem que a culpa da crise na
Venezuela é dos Estados Unidos. Aí não, os professores e o Maduro são desonestos.
O melhor ministro da Fazenda, da Economia que tivemos foi
preso e confessou o crime, Antônio Palloci. A culpa é dos Estados Unidos?
Então os estudantes e profissionais da Educação devem
formar um novo partido, gente de qualidade. Porque, falar mal dos EUA e
defender o “Lula livre” em manifestações é ridículo. E cria antipatia com as
pessoas de bem que não são nem Lula nem Bolsonaro. È ridículo porque o PT é
bandido sim, Palloci que o diga, e muitos dos que saíram do partido há muito
tempo porque descobriram que o Lula não tem caráter. O Bolsonaro também não
tem, não tem palavra, e é estupido com os professores. Se tem corrupção na
Educação, chame a polícia, agora vim prejudicar financeiramente te xingar
estudantes, o, para.
Professores doutrinando que o Lula é inocente, sua prisão
é golpe? A derrubada da Dilma foi golpe? Foi? Tá bom, então quem deu o golpe? O
Renan Calheiros, parceiro do PT? Ou o Cunha, corrupto preso. Ou os Juízes do
Supremo, qual maioria foi indicada pelo Lula? Ou o Michel Temer amigo e
vice-presidente da chapa PT esquerda? Vice corrupto, condenado e preso.
E é por isso também,
que os estudantes não devem tomar partido, para não ser massa manipulada.
É triste ver estudantes depredarem e sujarem a Unesp de
Marília, SP. Uma escola tão bonita, feita com o dinheiro do povo, e os
estudantes acampam no rol da reitoria para se manifestarem contra qualquer
coisa. Picham as paredes, jogam o lixo ali mesmo, não tomam banho. O certo é os
estudantes, limparem a Escola, pintarem, arrumarem, decorarem, manterem a boa
Educação. E se quiserem fazer reinvindicações, que façam de maneiras
civilizadas.
Os maiores problemas da Educação no Brasil estão nas
Escolas municipais e estaduais. Escolas precárias, profissionais mal
remunerados, e essas escolas e seus alunos são muito mais que a Educação
federal, em número de Escolas e alunos. Governadores e prefeitos recebem verbas
para a Educação, além dos orçamentos estadual e municipal e desviam muito dessas
verbas.
O aluno é o elemento
mais importante de Uma Escola. Pode até ter escola sem professores ou diretor,
mas não existe escola sem aluno.
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