segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Uns caras e o demônio do posto de gasolina

                





                    Bill logo cedo estava em sua conveniência tomando um café expresso, caprichado.

                    Sua loja de conveniência ficava num posto de gasolina da Petrobras, 
                    movimento, barulho, TV ligadas, sons frenéticos, mas estava em alto astral. 


                     Abasteceu o carro, viu água, bateria, ia viajar, para o sítio. 
                     Havia um demônio demandado no posto de gasolina, 
                     havia outro , o diabo do posto, ficam ali, sei , deixa.  
                     O rapaz observou o ar, emissões de combustíveis. 
                     entrou no carro, tudo certo e foi saindo , um carro meio de propósito 
                     chegou fazendo ameaça ao carro dele,  com ele saindo devagar. 
                     Não gostou, o demônio gostou, os caras do carro que chegou 
                     conseguiram colocar o demônio encostado nele. 
                       - Tá louco cara, disse Bill  forte. 
                        Eram dois caras, riso irônico, um magro e outro inchado
                        de cara cretina, olhos de diabo, que viraram a cara tipo cínicos.
                      E mesmo reclamando, tentando se livrar da agressão, ficou irritado.
                       O demônio ria, gostava, se alimentava dessa irritação.


                       Bill saiu devagar e os caras atrás. Campos do Jordão sem carros na rua, 
                      dia de semana, fora de temporada, Foi bem devagar para os caras passarem, 
                      passaram, houve uma troca de desafios. Conheço ele, quem é mesmo ?
                        É o  Valdo, ex policial civil, o outro não sabe quem é.
                         Os caras pararam para o Bill repassá-los,   
                         e foi, aumentou a velocidade e os inimigos atrás. 
                         Agora o bicho pegou, vou para a delegacia, é aqui perto, se eles chegarem , 
                          eu intimo, pensou, lá estarei seguro . 
                          Desceu rapidinho do carro e entrou na delegacia, 
                          recepção, ao lado, registro de ocorrência. Estavam lá o Adalberto, 
                          que registra a ocorrência,o Borjão, amigo de todos e o Clauber,  
                          investipol, investigador,que ninguém sabe qual é a dele. 
                 .
                          Bill cumprimentou o Borjão e ficou quieto, esperando, seguro. 
                          Lá fora viu o  olhar pro Clauber, aí chegaram.  
                           E o Clauber olhou com cara de prisão uns presos horríveis, ruins, sei lá, 
                          Bill olhou , não gostou e entendeu que ia ser preso. 
                          O Valdo entrou na delegacia, com ar de autoridade, disse discretamente  
                          para o Clauber prendê-lo. E o Clauber olhou com cara de prisão para o Bill.
                        
                         Aquilo estava uma auê na delegacia.


                       E já meio com a ordem dada, foram à ele decididos a prendê-lo mesmo.    
                       Eeeuu ? Questionou Bill. 
                       Simmm, expressionam os "policiais" civis. Nada.

                       Mas o Clauber, escrivão plantonista de B ós , considerou o rapaz,
 
                        O Charlí, meio chefe do departamento, apareceu e sossegou um pouco as tensões.

                      - Ô Borjão, tudo bem?
                        - Claro.

                     - Me ajude, - disse o Bill e fez Borjão de escudo moral e físico 

                       e saiu se afastando  ‘invisível” 2 metros e depois correndo para o carro, 

                        rápido, entrou,  ligou e saiu fora.

                           Foi para sua casa, os caras, Valdo e assistente, foram atrás.
                           Bill chegou em casa, desceu rápido entrou pegou seu Smith Wesson, 38,
                           o bom revólver e foi para a frente do portão,
                           não vou ficar com esse demônio, essa irritação deles, encostado aqui não

                            Alá, os caras vinham na boa especular sobre o jeito do ar da casa do Bill,
                           e quando viram o Bill, não gostaram, não achavam que ele estaria ali, 
                           não queriam que ele estivesse ali de plantão. 
                          Alívio, Na hora Bill sentiu o demônio que estava 
                           encostado nele entrar dentro do carro dos caras.

                            Beleza, ficou aliviado. Os caras passaram devagar querendo encarar
                          e olhando para frente, sem risinho irônico dessa vez.

                           Livre, vou me preparar que meu amor vai chegar.



                       

 

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