sábado, 28 de dezembro de 2013

Ubatuba e o Elixir

                 Hélio Jhou e Marcela dormiram bem na pousada Marendaz em Paraty.

                 Ótima, limpa, da Dona Raquel. De madeira forte, estilo colonial mesmo,
                 tipo da época do ouro, no centro da cidade. Belo café da manhã.
             
                   Que carro nós vamos? o Pensa Bill, o meu está guardado lá
                   no estacionamento longe da pousada.
               
                 Suco de laranja delicioso,  pão com queijo, café do bom.

                  - Ó, espere aqui que eu vou buscar o carro. Diz ele.
                  - Eu estou de carro. Diz Marcela.
                   - Então... deixa seu carro guardado lá. Diz o Hélio.
                    - Nada , vamos com o meu.
                     Tá bom, ela gostou, assim é mais segura. O carro dela é um Gol 2012.
                     - O meu é um Fiat Uno 91, melhor o seu mesmo.

                   - Bom dia.
                    Chegou a dona Raquel, Bill se levantou e a cumprimentou. 
                   - Bom dia.
                   Tudo Certo. Ele arrumou a mochila, revistou o quarto e vai.

                    - Raquel, quanto é ?

                     Thi, assim Raquel flexiona um som e diz:
                      - Nada Não. 

                   Foram os dois andar e buscar o carro na pousada Colonial
                   que a Marcela estava antes de ir para Trindade ontem.

                     - A Raquel é demais, me fez cortesia.
                       Marcela reconheceu e ficou impressionada, e até desconfiada.
                      Quem é ele? Para ganhar um pouso com uma mulher assim.





                    Caminho de Ubatuba



                     Praia Vermelha do Norte e Rio-Santos. Ubatuba.


                   - Um elixir especial, Diz ele para ela sobre um Elixir feito na Floresta Atlântica.

                     Vamos conhecer a praia do Félix, que eu te disse , acho a mais linda do Brasil.

              Praia do Félix, no lado de cá altas ondas, no canto de lá, mar calmo.
          


               Praia do Félix, Ubatuba.


           
                    Chegaram na cidade, primeiro lugar para ficar, segurança e conforto.
                    Foram ao Hotel, descansaram, almoçaram , descansaram mais ainda
                    e foram procurar o Elixir.
                    Numa ótima padaria, café, capuccino  o dono amigo. A cidade está leve.
             
                    - Vai guaçatonga, eu conheço.

                     - Vai bauhinia fortificata link, uma árvore. Diz o Hélio.

                      "Um elixir feito de árvores". Diz o alquimista, que fez esse Elixir.
   
                      A Árvore é a unha-de-vaca, ou pata-de vaca, qe é a bauhinia fortificata link,
                      que possui espinhos, folhas pontudas e flores brancas com formato mais fino
                  
                      "Tem que ser colhida de manhã", Jhou lembra a doutrina do Sr. Pedro, alquimista.


                      "Esta planta possui uma molécula quase que idêntica à insulina humana, 
                      tanto é que foi denominada de insulina vegetal. 
                      Isto foi realmente uma grande descoberta, pois mais uma vez a ciência 
                     confirma aquilo que a população já conhecia a muito tempo".
   
                       - Uma cientista que disse isso, não lembro o nome.
                          Explica Jhou para Marcela.

                         Ela gostando do Assunto.
                        - Marcele , -diz ele, também é bonito , - sobre o nome Marcela.

                          Vamos andar que o dia é longo, e Ubatuba é grande.

                          Saíram a pé da padaria e foram para a Igreja dos Navegantes.

                          Hélio Jhou nem se importou ou perguntou a religião dela,
                          simplesmente convidou-a para entrar.

                          Entraram, um barco no altar, pescadores, Jesus.
                          Oração e voltas no Templo para conhecer.

                          Num lugar na parede do templo viu brilhos de ouro, faiscando.
                          Lembrou do Elixir e do Senhor Pedro, seu autor.


                            É que eu quero aprender a fazer esse elixir.
                            Deve ser semelhante ao do ipê, ambos são de leguminosas.
                            "Não pode ter flor, a árvore". O Alquimista lhe dizia.
                            "Tem que ser colhida de manhã, as folhas , a casca, os ramos e os galhos,
                             a madeira tem óleos essenciais, muito pouco, mas fortíssimos.
               
                             O intereesante é que o remédio não ataca os tecidos sadios,
                            só a doença.

                               


A espécie que estamos tratando é a que possui dois espinhos no ramo onde fica aderido o pecíolo de cada folha, formando uma espécie de forca, daí o nome Bauhinia forficata. Esta espécie já foi muito estudada por pesquisadores financiados com recursos da extinta CEME (Central de Medicamentos do Ministério da Saúde), e o que foi confirmado é sua ação para o controle da diabetes. Não se conhece muito bem como é a ação desta planta em nível fisiológico, mas o pouco que já se conhece permite colocá-la como um grande medicamento da flora brasileira.
trepadeiras de pata-de-vaca, e muita gente já me pediu folhas, asseguram-me que é muito eficiente no tratamento da hiperglicemia.
A pata-de-vaca é uma árvore brasileira nativa da mata Atlântica, com um troco espinhoso, chegando a medir de 8 a 9 metros de altura. Produz flores grandes e exóticas, geralmente brancas, mas algumas vezes podem adquirir a tonalidade avermelhada.
A espécie ornamental possuem folhas com pontas arredondadas e flores rosadas, diferente da Bauhinia forficata que possui espinhos, folhas pontudas e flores brancas com formato mais fino (foto).
a presença do flavonóide kaempferitrina, responsável pela ação hipoglicemiante, capaz de influenciar no tratamento reduzindo o nível anormal de glicose no sangue.

Propriedades

Analgésica, depurativa, diurética, hiperglicêmica, laxante, purgativa e vermífuga.

Indicações

É indicada em casos de cálculos na bexiga ou nos rins, diabetes, hipertensão arterial, hemofilia, anemia, tratamento para obesidade, doenças do coração e doenças urinárias.

Contra-indicação

Gravidez, mulheres em fase de amamentação e indivíduos hiperglicêmicos.

Efeitos colaterais

Pode aumentar o efeito de medicamentos anti-diabéticos.

Modo de uso

Para fins medicinais são utilizadas somente as folhas da planta.
  • Uso interno: Adicionar o pó da planta, ou as folhas em meia xícara de água fervente. Beber o chá 3 vezes ao dia

Segundo a literatura
Tanto as cascas quanto as folhas (decocção ou infusão) são usadas como hipoglicemiante (CRUZ, 1979; BALBACH, 1993; ALICE et al., 1995), nas afecções renais, como diurético (CRUZ, 1979; ALICE et al., 1995), adstringente (casca) (BRAGA, 1960) e hipocolesteremiante (ALICE et al., 1995).
O decocto das folhas é usado também pra picadas de cobras (ALMEIDA, 1993).


Composição química:
Foram identificados do extrato de Bauhinia forficata a isoquercitina, astragolina, flavonóides e, em particular, os quercitósidos, que apresentam ação sobre a permeabilidade capilar (ALMEIDA, 1993). Também esteróis, pinitol, colina e trigonelina das folhas e flores.
O extrato hidroalcoólico da planta conteria flavonóides, taninos, alcalóides, glicosídios cardiotônicos e mucilagens.


Ações farmacológicas:
Para a trigonelina, foram comprovadas ações hipoglicemiante e hipocolesteremiante (SIMÕES et al., 1986).
A avaliação da atividade hipoglicemiante da Bauhinia forficata Link, em ratos tratados por 45 dias, com chá das folhas desta espécie, demonstrou que o tratamento: 1) reduziu a taxa glicêmica em ratos normais na concentração de 20g/litro); 2) não modificou a glicemia de animais diabéticos, mas reduziu a taxa de mortalidade destes (LIMA et al., 1986).
Pacientes diabéticos recebendo uma dose de 3g/dia de folhas durante 56 dias apresentaram um efeito hipoglicêmico (GUPTA, 1995).
Foram constatados efeitos diuréticos, antiedematogênico e analgésico (LUZ et al., 1996).
mostrou ter potencial como anti-oxidante
um estudo clinico em pessoas normais e diabetes tipo II não mostrou atividade hipoglicemiante(RUSSO 1990)


Interações medicamentosas:
não há relatos , devemos ter cautela no uso concomitante com hipoglicemiantes orais.

Efeitos adversos e/ou tóxicos:
Não existem relatos de intoxicação pela Bauhinia forficata na bibliografia consultada. O extrato bruto, administrado por via intraperitoneal, apresentou dose letal 50 de 2,85 g/kg, mas não apresentou toxicidade por via oral até 5 g/Kg (LUZ et al., 1996).O infuso apresentou atividade mutagênica em presença de sistema de ativação metabólica (2,7 vezes com 355 mg/placa) (SUGAI, 1996).

Contra-indicações:
não há relatos

Posologia e modo de uso:
O uso popular indica a infusão na dose de uma colher de chá de folhas em uma xícara, tomar até 3 xícaras ao dia .

Observações:
para esta planta existe a necessidade de mais estudos para comprovar ações hipoglicemiantes e efeitos no uso de longos períodos.
existem outras espécies de pata de vaca usadas como medicinais B. cheilantha (Bong)Steud , B.ungulataL.




              Outros estudos faramcológicos apontam que o Elixir tem tanninos, tripiertenos,
             flavonóides, glicosídeos, esteróides, que são pricípios ativos que curam muito.


               - O elixir cura mesmo, é impressionante. Diz ele á Marcela.











                 

Ida ao sítio do tio Carlos





                     Tudo certo, Bill entrou em sua casa, foi para o quarto, fechou tudo, 
                     ficou escuro, e só de cueca deitou na cama.Vai desligar o cérebro,
                     tem meia hora , calcula o tempo de Celinha chegar. 
                     Acordou em 25 minutos, sentou na beira da cama, abaixou a cabeça
                     e deu uns cinco minutos para o cérebro reiniciar.
                     Lavou o rosto, escovou os dentes, vai ter beijo. 
                     Beleza, vou fazer um café , para todos, elas e o Ari vão chegar.
        
                     Chegaram, Celinhe e Samira no Gol prata brilhante da Celinha.  

                     Animadas, alegres. Meu amor, beijo.
                     
                      Imediatamente chegou o Ari, ar de beleza, cumprimentou
                     como um gentleman e beijou Samira, bem disposta.  

                     
                     Vamos ? 
                     - No meu carro ,  - oferece Bill, um sedã caprichado.
                     Celinha e Ari guardam os seus automóveis na ampla garagem 
                     da casa do Bill e começam a tirar alimentos e bebidas.
                      O Ari leva dois uísques Jack Daniels, 
                     um para nós e outro para o Tio.

                      Toca o telefone, Bill atende:

                      -Rapaz, só vou amanhã, -diz Hélio Jhôu.
                       Certo, trevo de Santo Antônio de Pinhal.

                       - Tudo  bem, -diz Bill. Amanhã.

                        Explica para Celinha e amigos, certo.

                        - É o rapaz que eu e falei, diz Bill à Celinha.
                         Só vem amanhã, vai passar em Ubatuba para pegar um Elixir.
                         Beleza, então vamos , vamos.




            Caminho para o sítio, Serra da Mantiqueira, São Paulo.


                    Bill parou o carro num plano seguro das montanhas. Uma fonte,
                    
                    - Calma pessoal, por favor, ainda é cedo.11 e 10 da manhã.
    
                      Tudo calmo, em silêncio , agradeceu e e equilibrou com o ambiente,


                      O relacionamento dos seres entre si e o ambiente. 




                            Serra da mantiqueira, próximo ao sítio do Tio Carlos,
                        O jovem ficou olhando a serra, as nuvens, a araucária.                         
                         Agradeceu a Deus, aos anjos e à Natureza, muito, e pede as bençãos,
                         a ajuda , o Amor. O pessoal esperando numa boa.


                         Chegaram no sítio, tio Carlos e Melissa vieram recebê-los 
                         na grande área gramada em frente da sede.

                          Muito bom, sejam bem-vindos.







                          E o rapaz? Vai passar em Ubatuba e amanhã ele esta aqui.





segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Uns caras e o demônio do posto de gasolina

                





                    Bill logo cedo estava em sua conveniência tomando um café expresso, caprichado.

                    Sua loja de conveniência ficava num posto de gasolina da Petrobras, 
                    movimento, barulho, TV ligadas, sons frenéticos, mas estava em alto astral. 


                     Abasteceu o carro, viu água, bateria, ia viajar, para o sítio. 
                     Havia um demônio demandado no posto de gasolina, 
                     havia outro , o diabo do posto, ficam ali, sei , deixa.  
                     O rapaz observou o ar, emissões de combustíveis. 
                     entrou no carro, tudo certo e foi saindo , um carro meio de propósito 
                     chegou fazendo ameaça ao carro dele,  com ele saindo devagar. 
                     Não gostou, o demônio gostou, os caras do carro que chegou 
                     conseguiram colocar o demônio encostado nele. 
                       - Tá louco cara, disse Bill  forte. 
                        Eram dois caras, riso irônico, um magro e outro inchado
                        de cara cretina, olhos de diabo, que viraram a cara tipo cínicos.
                      E mesmo reclamando, tentando se livrar da agressão, ficou irritado.
                       O demônio ria, gostava, se alimentava dessa irritação.


                       Bill saiu devagar e os caras atrás. Campos do Jordão sem carros na rua, 
                      dia de semana, fora de temporada, Foi bem devagar para os caras passarem, 
                      passaram, houve uma troca de desafios. Conheço ele, quem é mesmo ?
                        É o  Valdo, ex policial civil, o outro não sabe quem é.
                         Os caras pararam para o Bill repassá-los,   
                         e foi, aumentou a velocidade e os inimigos atrás. 
                         Agora o bicho pegou, vou para a delegacia, é aqui perto, se eles chegarem , 
                          eu intimo, pensou, lá estarei seguro . 
                          Desceu rapidinho do carro e entrou na delegacia, 
                          recepção, ao lado, registro de ocorrência. Estavam lá o Adalberto, 
                          que registra a ocorrência,o Borjão, amigo de todos e o Clauber,  
                          investipol, investigador,que ninguém sabe qual é a dele. 
                 .
                          Bill cumprimentou o Borjão e ficou quieto, esperando, seguro. 
                          Lá fora viu o  olhar pro Clauber, aí chegaram.  
                           E o Clauber olhou com cara de prisão uns presos horríveis, ruins, sei lá, 
                          Bill olhou , não gostou e entendeu que ia ser preso. 
                          O Valdo entrou na delegacia, com ar de autoridade, disse discretamente  
                          para o Clauber prendê-lo. E o Clauber olhou com cara de prisão para o Bill.
                        
                         Aquilo estava uma auê na delegacia.


                       E já meio com a ordem dada, foram à ele decididos a prendê-lo mesmo.    
                       Eeeuu ? Questionou Bill. 
                       Simmm, expressionam os "policiais" civis. Nada.

                       Mas o Clauber, escrivão plantonista de B ós , considerou o rapaz,
 
                        O Charlí, meio chefe do departamento, apareceu e sossegou um pouco as tensões.

                      - Ô Borjão, tudo bem?
                        - Claro.

                     - Me ajude, - disse o Bill e fez Borjão de escudo moral e físico 

                       e saiu se afastando  ‘invisível” 2 metros e depois correndo para o carro, 

                        rápido, entrou,  ligou e saiu fora.

                           Foi para sua casa, os caras, Valdo e assistente, foram atrás.
                           Bill chegou em casa, desceu rápido entrou pegou seu Smith Wesson, 38,
                           o bom revólver e foi para a frente do portão,
                           não vou ficar com esse demônio, essa irritação deles, encostado aqui não

                            Alá, os caras vinham na boa especular sobre o jeito do ar da casa do Bill,
                           e quando viram o Bill, não gostaram, não achavam que ele estaria ali, 
                           não queriam que ele estivesse ali de plantão. 
                          Alívio, Na hora Bill sentiu o demônio que estava 
                           encostado nele entrar dentro do carro dos caras.

                            Beleza, ficou aliviado. Os caras passaram devagar querendo encarar
                          e olhando para frente, sem risinho irônico dessa vez.

                           Livre, vou me preparar que meu amor vai chegar.