Andaram toda a praia do Caixadaço. Linda, talvez a mais linda do Brasil.
- É a praia do Espelho em Trancoso, diz Marcela. Conhece ?
- Estive lá. São praias de panorama, com uma faixa de coqueiros
linda com mais de 2 mil Km no litoral da Bahia. Falésias. Palmeiras dendê.
São lindas , pensa Jhôu, mas aqui são mais lindas,
e não diz isso para não discordar dela, não desencantar.
Aqui tem floresta, rios de águas limpíssimas desaguando no mar,
Montanhas, palmeiras juçaras, bananas ouro, areia fofa, mar limpo ,
às vezes cor de esmeralda.
- Eu acho que as praias mais lindas estão em Ubatuba. Diz ele.
A do Félix, da Fazenda, a Brava do Camburi.
Tem também em Ilhabela, Ilha de São Sebastião, a praia dos Castelhanos.
-Quer dar uma volta? Pergunta ela brincando. Dando uma volta.
Super animados, andam e chegam no canto de lá de longe
da praia do Caixadaço,
Jhôu pede para Marcela:
- Fique aqui, tá, um pouco só.
Ela ficou surpresa, ele explica:
- Vou entrar na mata, subir um pouco a montanha, preciso ir sozinho.
Daqui a pouco eu volto. Descanse, por favor, espere, eu gosto de você.
Espero.
Ela de short e camiseta, sentou a areia e começou olhar as ondas, o horizonte.
Ele tirou uma cerveja da sacola desembrulhou-a do jornal
e ofereceu à ela. Que surpresa agradável.
Não que tinha esquecido, só não lembrava,
gostei, expressiona, ah, a cerveja, da hora, gelada.
Vai, que? de boa.
Saiu da praia, entrou na trilha , subida, plano, rochas,
barrancos e muita vegetação, árvores, plantas , silêncio.
Parou num plano começou a respirar fundo, se equilibrou espiritualmente
com o ambiente, e esperou. olhou de lado e tinha uma varinha mágica.
Uma vara fina, descascada pelo tempo, pendurada num emaranhado de cipós
e plantas, preparada pela floresta, suas árvores.
Sentiu a textura da varinha, o tamanho, 70 centímetros, observou
um furinho natural na base da varinha.
Claro que é , se afirmou, essa é uma varinha mágica.
Um relacionamento mental com o ambiente,
Nosso cérebro tem informações e inteligências, sabe fazer as coisas.
A floresta tem informações e sabedoria.
Segurou firme a varinha, olhou para a frente, para os lados, e procurou
o nada. Um impulso sutil o levou para frente, um pouco para o lado esquerdo,
e ele saiu andando leve no em nível num plano da montanha.
Chegou na rocha tetraédrica. Imaginou que na época de 1770,
tudo ali era desconhecido, o continente e o mar,
os corsários atacavam em alto mar, sem radar e sem força de lei, sem polícia.
Aí vale as armas, ou a fuga.
Uma rocha que estava no mapa do tesouro do Cavendish.
Um pirata inglês que esteve aqui em 1827, atacava navios portugueses
em Cabo Frio, roubava o ouro em na saída de Paraty.
depois fugia para o sul por alto mar
e voltava para o continente mais ao sul ainda, se refugiava em Trindade.
A rocha tetraédrica estava num plano de 30 metros quadrados.
Pesa 11 mil quilos, 11 toneladas , 3 metros cúbicos
de silício e oxigênio agregados em rocha quartzito..
O cume da pirâmide está a um metro e 27 acima do plano
que é o mesmo da base da pirâmide.
Tinha perdido o mapa, agora tem que achar o ouro por encanto.
Achou a área do tesouro, mas o local, ao norte do tetraedro,
uma pirâmide trigonal de base quadrada, seguir uma diagonal.
Saía de lado, mas esqueceu que rumo, era nordeste, ele acha.
O rumo do vértice? Tá esquisito o território, é um plano,
mas com os rumos confusos. Tudo bem, achei o lugar.
Saiu leve depressa, numa velocidade encantada para a praia.
- Marcela. Falou alto para não assustá-la.
Se aquecia no sol e se correspondia com o mar.
No final a onda, quebrada, transporta a matéria.
Oi, achei, o lugar. Vamos?
Aonde ? Lá. Bom, vamos.Ela tomo a 3a. cerveja e se animou,
quer andar, tomar banho de cachoeira, de floresta.
Na entrada da floresta Hélio parou delicadamente,
pediu licença aos elentais e elementares, à vida, ao Amor.
Marcela entendeu e foram. Certinho pensa Hélio Jhou,
230 estava no mapa, e é o que vai dar daqui até lá no plano do tesouro.
Ela ia na frente, ele apreciava a moça. corpo legal em acordo com a roupa,
fazendo uma beleza que irradiava para ele brilhos e ondas deliciosas.
- Aqui, - mostrando a área, - está o tesouro.
Diz e explica ele apresentando a rocha piramidal e o plano.
Marcela observou as plantas, o solo, e umas pedras num ponto de ouro do plano.
Ele queria por ela. No começo, tímido, tinha medo,
medo de mulher decidida, mas ela aceitou ir para a floresta,
está muito dez. Oinnnn, irradiações, íons, na beira do mar
em Trindade tem muitos íons, ionnnn. das brumas do mar.
- Essas pedras foram colocadas aí. Diz ela.
Sim, claro, rochas cristalinas. Quartizito, quartzo, mineral de silício,
Areias crsitalinas, saibro (argila),
pensa o Hélio e fica vendo umas plantas nativas.
- O quê?
Ela descobriu o local do ouro.
- Alguém morou aqui. Confirma a Marcela apontando para as pedras
que se amontoavam fazendo uma mesa, um móvel de pedras encaixadas.
Íons no ar, energias elementares, elementos.
Ele olhou direito e viu, pedras organizadas, por alguém.
Sentaram numas outras rochas e conversam de tudo.
Te falei do tesouro, é esse, te falei da manga rosa, bom.
- O bom é passar manga madura na pele.
É gostosa, bom para os lábios, boa para a pele.
Ele livre de tudo, alegre e satisfeito, ela excitada, querendo muito.
Depois, aqui é um lugar importamte, cheio de fórmulas,
de formas, de vida. Seres visíveis e invisível.
O vento é invisível, as moléculas de silício, tertraédricas,
são invisíveis , porém podem brilhar no ar tipo fogo, visível,
ou com ondas mais frequente "invisíveis".
Tem seres elevados , de energia do bem,
e seres agitados, nem bons nem ruins,
Transar, aqui não, tem muita plantas, muitos elementares e elementais,
um orgasmo deixa o homem fraco espiritualmente terreno,
deixa espiritualmente bem. Mas pode permitr muita
entrada de energias ruins, alguns demônios podem bagunçar o coreto.
E tinha anjos também, amigos.
- Vamos para lá. Pediu ele à ela. Sim, .
- Muita gente pensa que o tesouro está enterrado na picina do Caixadaço
ou em vola dela, na prainha, o que teve de escavação nessas áreas, muita. Explica ele.
O caminho da praia. Trilha sem ninguém. Achei um tesouro.
pensa Bill, ela foi importante, ela esclareceu o local.
Aparece um riozinho nas pedras e areias, dez, limpo.
Marcela sem a menor cerimônia entrou na água , fria,
ele só vendo. Ela tirou a camiseta e o short e começou a se molhar,
e a se lavar intima e eroticamente , boa, quente.
Estavam dentro de uma represinha de 20 centímetro de fundura
com areia grossa no fundo plano sem escorregar.
Ele foi se lavando aos poucos também e se olharam , se chegaram.
Aqui tá frio, sensação de estarem sendo vistos.
Vamos meio rápido para a praia como se fosse uma cama.
E foram tão devagar que ela delirou.
Você me equilibrou garota, valeu.
Sem pressa agora com o ouro, nem quer mais.
Estavam no canto de lá da Paria do Cachadaço
- E você Marcela, qual é o seu tesouro?
Você, sim, pensou ela, gosto de você, sim é um tesouro,
não, nem quero comparar, nem quero falar.
- São tantos, mas , prefiro ser mulher. Cansada assim, nem quer falar.
- O amor.
Quem procura acha.
Pararam e sentaram no meio da praia de frente para o mar.
Olhar o horizonte, as nuvens, ondas . Descansar, encontros e toques,
Ela queria muito e teve bastante, ele amou.
Som de celular, Bill Lever.
- Hélio Jhôu ?
Oi jovem, em Trindade.
- Quer vim para cá?
Claro, final de semana.
- Rapaz, vc tá namorando, né. Diz o Hélio.
Sim, então, isso que eu ia dizer, mas ela, minha paquera, estuda. Sim..
Péra aí, tá, um amigo meu, explica ele à ela, beleza.
- Claro, pode vir, sim. Ô, que isso. Diz Bill sobre a Marcela ir ou não ao sítio.
Trevo de Santo Antônio do Pinhal. te espero, 3 horas, mas liga, please.
Informe, pode confiar, aqui é montanha.
Feliz, porque estava na praia, recebendo convite, ao lado dela.
- Vamos ?
- Vamos.
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