quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A tentação do tesouro.




                        Andaram toda a praia do Caixadaço.  Linda, talvez a mais linda do Brasil.
       
                     - É a praia do Espelho em Trancoso, diz Marcela. Conhece ?

                        - Estive lá. São praias de panorama, com uma faixa de coqueiros
                     linda com mais de 2 mil Km no litoral da Bahia. Falésias. Palmeiras dendê.
                   São lindas , pensa Jhôu, mas aqui são mais lindas,
                    e não diz isso para não discordar dela, não desencantar.
                     Aqui tem floresta, rios de águas limpíssimas desaguando no mar,
                      Montanhas,  palmeiras juçaras, bananas ouro, areia fofa, mar limpo ,
                      às vezes cor de esmeralda.
                    - Eu acho que as praias mais lindas estão em Ubatuba. Diz ele.
                     A do Félix, da Fazenda, a Brava do Camburi.
                      Tem também em Ilhabela, Ilha de São Sebastião, a praia dos Castelhanos.

                      -Quer dar uma volta? Pergunta ela brincando. Dando uma volta.

        
                      Super animados, andam e chegam no canto de lá de longe
                      da praia do Caixadaço,
           
                      Jhôu pede para Marcela:

                   - Fique aqui, tá,  um pouco só.
                     Ela ficou surpresa, ele explica:
                   - Vou entrar na mata, subir um pouco a montanha, preciso ir sozinho.
                    Daqui a pouco eu volto. Descanse, por favor, espere, eu gosto de você.
                    Espero.
                    Ela de short e camiseta, sentou a areia e começou olhar as ondas, o horizonte.

                    Ele tirou uma cerveja da sacola desembrulhou-a do jornal
                    e ofereceu à ela. Que surpresa agradável.

                    Não que tinha esquecido, só não lembrava,
              
                     gostei,  expressiona, ah, a cerveja, da hora, gelada.
                       Vai, que? de boa.

                      Saiu da praia, entrou na trilha , subida, plano, rochas,
                      barrancos e muita vegetação, árvores, plantas , silêncio.
                      Parou num plano começou a respirar fundo, se equilibrou espiritualmente
                      com o ambiente, e esperou. olhou de lado e tinha uma varinha mágica.
                      Uma vara fina, descascada pelo tempo, pendurada num emaranhado de cipós
                      e plantas, preparada pela floresta, suas árvores.
                      Sentiu a textura da varinha, o tamanho, 70 centímetros, observou
                      um furinho natural na base da varinha.
                      Claro que é , se afirmou, essa é uma varinha mágica.
                      Um relacionamento mental com o ambiente,
                      Nosso cérebro tem informações e inteligências, sabe fazer as coisas.
                      A floresta tem informações e sabedoria.
                      Segurou firme a varinha, olhou para a frente, para os lados, e procurou
                      o nada. Um impulso sutil o levou para frente, um pouco para o lado esquerdo,
                      e ele saiu andando leve  no em nível num plano da montanha.

                     Chegou na rocha tetraédrica. Imaginou que na época de 1770,
                     tudo ali era desconhecido, o continente e o mar,
                      os corsários atacavam em alto mar, sem radar e sem força de lei, sem polícia.
                      Aí vale as armas, ou a fuga.

                      Uma rocha que estava no mapa do tesouro do Cavendish.
                       Um pirata inglês que esteve aqui em 1827, atacava navios portugueses
                       em Cabo Frio, roubava o ouro em na saída de Paraty.
                      depois fugia para o sul por alto mar
                      e voltava para o continente mais ao sul ainda, se refugiava em Trindade.
                      
                       A rocha tetraédrica estava num plano de 30 metros quadrados.
                        Pesa   11 mil quilos, 11 toneladas , 3 metros cúbicos
                    de silício e oxigênio agregados em rocha quartzito..
                  O cume da pirâmide está a um metro e 27 acima do plano
                     que é o mesmo da base da pirâmide.


                      Tinha perdido o mapa, agora tem que achar o ouro por encanto.

                      Achou a área do tesouro, mas o local, ao norte do tetraedro,
                       uma pirâmide trigonal de base quadrada, seguir uma diagonal.
                      Saía de lado, mas esqueceu que rumo, era nordeste, ele acha.
                       O rumo do vértice? Tá esquisito o território, é um plano,
                       mas com os rumos confusos. Tudo bem, achei o lugar.

                      Saiu  leve depressa, numa velocidade encantada  para a praia.

                      - Marcela. Falou alto para não assustá-la.
                        Se aquecia no sol e se correspondia com o mar.
                         No final a onda, quebrada, transporta a matéria.

                        Oi, achei, o lugar. Vamos?
                        Aonde ? Lá. Bom, vamos.Ela tomo a 3a. cerveja e se animou,
                          quer andar, tomar banho de cachoeira, de floresta.
                       
                        Na entrada da floresta Hélio parou delicadamente,
                      pediu licença aos elentais e elementares, à vida, ao Amor.
                        Marcela entendeu e foram. Certinho pensa Hélio Jhou,
                      230 estava no mapa, e é o que vai dar daqui até lá no plano do tesouro.
                       Ela ia na frente, ele apreciava a moça. corpo legal em acordo com a roupa,
                       fazendo uma beleza que irradiava para ele brilhos e ondas deliciosas.

                       - Aqui, - mostrando a área, - está o tesouro.
                      Diz e explica ele apresentando a rocha piramidal e o plano.

                    Marcela observou as plantas, o solo, e umas pedras num ponto de ouro do plano.
                     Ele queria por ela. No começo, tímido, tinha medo,
                     medo de  mulher decidida, mas ela aceitou ir para a floresta,
                        está muito dez. Oinnnn, irradiações, íons, na beira do mar
                       em Trindade tem muitos íons, ionnnn. das brumas do mar.


                      - Essas pedras foram colocadas aí. Diz ela.
                        Sim, claro, rochas cristalinas. Quartizito, quartzo, mineral de silício,
                       Areias crsitalinas, saibro (argila),
                       pensa o Hélio e fica vendo umas plantas nativas.

                       - O quê?

                       Ela descobriu o local do ouro.
                    
                       - Alguém morou aqui. Confirma a Marcela apontando para as pedras
                         que se amontoavam fazendo uma mesa, um móvel de pedras encaixadas.
                        Íons no ar, energias elementares, elementos.
                       Ele olhou direito e viu, pedras organizadas, por alguém.
                       Sentaram numas outras rochas e conversam de tudo.

                        Te falei do tesouro, é esse, te falei da manga rosa, bom.

                        - O bom é passar manga madura na pele.
                          É gostosa, bom para os lábios, boa para a pele.

                       Ele livre de tudo, alegre e satisfeito, ela excitada, querendo muito.
        
                       Depois, aqui é um lugar importamte, cheio de fórmulas,
                       de formas, de vida. Seres visíveis e invisível.
                       O vento é invisível, as moléculas de silício, tertraédricas,
                        são invisíveis , porém podem brilhar no ar tipo fogo, visível,
                        ou com ondas mais frequente "invisíveis".
                        Tem seres elevados , de energia do bem, 
                         e seres agitados, nem bons nem ruins,
                        
                        Transar, aqui não, tem muita plantas, muitos elementares e elementais,
                        um orgasmo deixa o homem fraco espiritualmente terreno,
                        deixa espiritualmente bem. Mas pode permitr muita
                       entrada de energias ruins, alguns demônios podem bagunçar o coreto. 
                       E tinha anjos também, amigos.
                                          
                      - Vamos para lá. Pediu ele à ela. Sim, .

                      - Muita gente pensa que o tesouro está enterrado na picina do Caixadaço
                 ou em vola dela, na prainha, o que teve de escavação nessas áreas, muita. Explica ele.

                       O caminho da praia. Trilha sem ninguém.   Achei um tesouro.
                       pensa Bill, ela foi importante, ela esclareceu o local.
                       
                        Aparece um riozinho nas pedras e areias, dez, limpo.
                        Marcela sem a menor cerimônia entrou na água , fria,
                        ele só vendo. Ela tirou a camiseta e o short e começou a se molhar,
                         e a se lavar intima e eroticamente , boa, quente.
                        Estavam dentro de uma represinha  de 20 centímetro de fundura
                        com areia grossa no fundo plano sem escorregar.
                        Ele foi se lavando aos poucos também e se olharam , se chegaram.

                        Aqui tá frio, sensação de estarem sendo vistos.
                        Vamos meio rápido para a praia como se fosse uma cama.
                        E foram tão devagar que ela delirou.

                           Você me equilibrou garota, valeu.
                           Sem pressa agora com o ouro, nem quer mais.
                          Estavam no canto de lá da Paria do Cachadaço
                      
                        - E você Marcela, qual é o seu tesouro?
                          Você, sim, pensou ela, gosto de você, sim é um tesouro,
                           não, nem quero comparar, nem quero falar.
                           
                        -  São tantos, mas , prefiro ser mulher. Cansada assim, nem quer falar.
                         - O amor. 
                          Quem procura acha.

                           Pararam e sentaram no meio da praia de frente para o mar.
                            Olhar o horizonte, as nuvens, ondas . Descansar, encontros e toques,
                           Ela queria muito e teve bastante, ele amou.

                            Som de celular, Bill Lever.

                            - Hélio Jhôu ?
                             Oi jovem, em Trindade.

                           - Quer vim para cá?
                            Claro, final de semana.
                             - Rapaz, vc tá namorando, né. Diz o Hélio.

                        Sim, então, isso que eu ia dizer, mas ela, minha paquera, estuda. Sim..
                          Péra aí, tá, um amigo meu, explica ele à ela, beleza.
                            

                    - Claro, pode vir, sim. Ô, que isso. Diz Bill sobre a Marcela ir ou não ao sítio.
                       Trevo de Santo Antônio do Pinhal. te espero, 3 horas, mas liga, please.
                       Informe, pode confiar, aqui é montanha.
                      Feliz, porque estava na praia, recebendo convite, ao lado dela.
       
                       - Vamos ?
                       - Vamos.
                        

Nenhum comentário:

Postar um comentário