Chegou Celinha. Se olharam muito, faz tempo que não se veem.
Muito. Um beijo, ainda é o mesmo.
Que paixão, Bill Lever e Celinha.
- Porque nem ligou pra mim? Pesquisa ela.
Podia complicar nosso relacionamento. Pensa ele.
É que eu naqueles dias nem devia te ver, nem falar com você.
Ia dizer isso sobre sua ausência nas recentes semanas atrás, e ela diz:
- Você está encanado, porque não ligou?
Porque uma voz interior disse; não ligue, e agora nem fale, não explique, tá tudo certo.
Às vezes é melhor não ver, nem falar com a amada por 21 dias.
E resolveu mudar de assunto, mudar o foco.
- Então, maior correria, encrencas, depois te falo.
Estou encanado por causa de uns caras aí. bandidagem.
- Fala agora.
Tem várias maneiras de tirar pensamentos ruins da cabeça, vendo, Ou dar uma volta, ou se levantar da cama e ir até a geladeira, muda tudo, o axioma malvado sai fora e dorme-se leve. Ou conversar com alguém querida e de confiança.
Colocaram dinheiro na minha conta. Isso eu conto agora.
- Mas, o que que houve?
Houve que não devia falar com você, nem te ver. Isso eu nem conto.
Eu precisei tanto de você. Eu também. Foi uma prova, foi bom, poderíamos ter nos traídos. Coisas da mente. Bom, beleza.
Um presente, aqui ó, diz ele mostrando um mimo à ela.
Uma pulseirinha de prata bem delicada, uma beleza, ela amou.
De fome, vamos ver o lanche? Parou a nave e desceram, lavaram as mãos e beberam água pura de uma mina cristalina na rocha da montanha.
Alimentos:
Foto
Ele voltou ao carro pegou uma sacola e serviu a mesa no capô do automóvel.
Você veio de onde?
Vim da faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Taubaté.
De que onda? Se
olham, toca, me toque, assim, convida ela.
A Lua tem fases exatas. Um ciclo de 28 dias exatos.
- Acho que é o único movimento
com tempo exato.
O dia não tem 24 horas exatas, nem o ano tem um tempo exato.
A lua tem.
Em 4 semanas, sete dias, exatas. Estão na crescente.
- Vou te explicar, disse ele, - a lua dá uma volta completa, uma revolução, em
torno da Terra e uma volta em si mesma em 28 dias, exatos, 40.320 minutos.
Tocou, esquentou olhar prá frente que estão viajando. Ele
dirigindo, ela atuando.
Imagina, eu professora, sei.
No que pensava: as decisões dos juízes são conceituais.
E pessoais, decidem o que
querem. Esquisito isso.
Meu, se está pensando,
intima ela sem palavras ele.
O movimento
de rotação e translação da lua têm o mesmo tempo exato.
672 horas.
Nem dá aqui para falar em horas porque o dia é
variável em minutos.
Ela
sempre mostra a mesma face, por causa que os movimentos de rotação e translação
são iguais, em tempo. Tem o mesmo tempo, 40.320 minutos.
. Entende. Bom,
depois eu explico.
Só de olhá-la, ela
entendeu.
Agora, o carro
andando, estrada de terra sem movimento, dá para falar:
- Então, colocaram 300 mil reais na minha
conta. Diz o Bill para avaliar
um outro assunto.
- O quê?
É, nem sei quem foi, mas...
– expressa ele.
- Mas...- Foi o Trica, falei com ele.
Trica? Questiona ela. E o Bill explica:
É, o cara da agência de carros importados, lá de Campos do Jordão.
- Você não precisa disso, diz uma Celinha coerente, e firme moral de mulher. Com blusa moletom e bermuda jeans, de sandália, mas descalça com as pernas dobradas no assento do carro. Olhando para ele como se fosse uma promotora de Justiça. Solta em sua poltrona da dignidade, do carro que ela estava. Relaxa.
É, agora vai, é bom eu falar, conclui no pensamento ele e fala:
- Eu falei com ele, sabe o que ele me disse?
- Hum.
- Pra eu aproveitar o dinheiro, não foi ele, mas o dinheiro pode ser meu.
Fica de boa. Diz i Bill o que disse o Trica.
- O quê? Devassa Bill. Tá bom. Eu te disse, que não queria nada,
e se pintasse sujeira eu iria na polícia.
- Sabe o que ele respondeu? Perguntou ele lé à ela.
- O quê? Rebate Celinha, estava ela gostando,
mulheres gostam de ouvir homens.
- Fique tranquilo, nossos advogados nem deixam os laranjas irem para a cela.
Resolvem tudo por telefone.
- Foi aí que percebi que foi o Trica que mandou depositar os 300 mil para mim.
Silêncio, se olham e escutam os sons da Natureza em volta.
Será que vai chover. Talvez, talvez, talvez, lhes responde um passarinho
que assobiava assim: Ialvê, ialvê, iavêeee.
- Provas são fictícias, subjetivas. Falava o Bill para a Celinha do que o Trica dizia.
O juiz não vê nada, não conhece o contexto, ninguém viu nada, a polícia faz perícia e conclui, relata, mas tudo para quem não viu a cena é virtual, é imaginativo. Geralmente a gente se engana com a imaginação de um lugar. Então, nada prova, nem as provas materiais de crime valem como provas. Nem telefonemas, nem vídeo. Um crime só se vale como tal se for confessado.
Nossa, instigou a Celinha. Não pergunte nada, orientou ela.
Se sentiam
ótimos, e bebiam pouca água, o corpo quase não pede água por sede na bichinho, e este sai voando, pulando para o
barranco e galhos de árvores.
Na Serra da Mantiqueira, ele olha no altímetro e estão a
1.542 metros acima do nível do mar.
E muito vegetal, flores. Coloridas, ah.
- O vermelho é louco, o azul é alienado, as cores. – Diz
Celinha, e mais:
- Junta as duas e dá o roxo, que é a loucura.- Ai, eu pensando em estelionatos e o que fazer com o dinheiro na minha conta, encontrei o Jean.
Um cara gente boa lá de Campos do Jordão, você não conhece. Mas é louco, assim, agitado, e o doido é que é vegetariano, nervoso, irrequieto, seus olhos brilham que assustam demônios.
Mas é bom de economia, trabalha bem, instala antenas parabólicas e bebe Coca-Cola, não bebe álcool. 30 anos, tem um Escort vermelho. Explica ele à ela e conta que disse para o Jean:
- Ô cumpadi, colocaram trezentos reais na minha conta.
- Ô Levim, para com isso.
Levim é o jeito que o Jean chama o Bill Lever.
- Só vou contar para você, viu.
É para o Jean eu conto, mas não cito nomes, apesar de ser amigo e me respeitar, nomes podem se voltar para brigar. Vixi.
Ela voltou ao normal, sentada direito no banco do carro e ...
- Péra aí, subjetivas?
- O quê? Indaga Bill.
- As provas.
- É, as sentenças dependem do Juiz.
Ou da Juíza. Juíza tem acento, juiz nem tem.
De cabeça de mulher ou de juinz ninguém sabe o que veins.
Tem juiz que depende, solta, outro prende.
O Bill
pira e estuda:
“Duas substâncias são distintas, quando uma não depende da
outra”.
Mulher quer saber que o carro anda, o homem quer saber
quantas libras tem no pneu.
Espírito é o ânimo, a energia, o espírito de Vida. Também é
confundido com Alma
O ânimo, a energia, o espírito, podem existir sem um corpo
animal. Mas um corpo animal não vive sem ânimo, espirito, energia. A Alma
existe sem um animal. Um animal existe sem Alma, mas um animal não vive sem
energia.
Muitos juízes são políticos partidários, outros corruptos já na admissão,
compraram o resultado das provas da Justiça.
- Aí e que tá, ela diz, - nesse nível, o juiz, o prefeito, fez isso? Corrupção, então, são baixos nível, repteis. Ganham bem e ainda roubam Escolas, sangue frios.
- Voth, Celinha, beleza.
O Jean chama o Bill Lever numa lembrança deste.
- Então, deixa eu falar, o cara entrou num projeto comigo.
Diz o Bill à ela e explica, - eu falei para ele:
- Então rapaz.
- Ué, porque você não tira o dinheiro lá. Propôs o Jeam.
- Propões? Hã, os caras são bandidos.
- Péra aí, - protesta a Celinha que se envolvia na conversa de estelionato. No carro dele, nas montanhas frescas de Campos do Jordão. Ela indignou ao concluir;
- Você tá. Dinheiro sujo ? Nada , se não precisa disso.
Você não vai ter a coragem de fazer isso.
Entendi, atuou ele, mas calma. E disse;
- Eu fiz, tinha que fazer. Até por um direito resguardado. Eu expliquei pro Jean, é dinheiro de quadrilha, falei que eles dão golpe do financiamento, mas para ele, pro Jean nunca entrar nessa.
- E ele entrou? Pergunta ela.
Entrou.
Ai, ai, ai.
- Mas eu expliquei, não existe ligação de telefone para nós.
É, nos próximos seis meses, se não complica. Vai fazer, vai fazer, bem feito, perfeito. E o Jeam escutando:
Todas as provas são subjetivas, o juiz não viu nada do ato. Das circunstâncias, do contexto e dos motivos. Então, o que um advogado falar é a versão garantida.
Até uma filmagem, dessas, que os caras embolsam e ensacolam dinheiro, e as TVs mostram. O sujeito pode dizer, não era eu, não sou eu nessa gravação, essa voz não é minha. Prova? A Constituição e o Código Penal apresentam dúvidas recorríveis, então não prova. É montagem, posso enrolar vinte anos com isso e o crime prescreve. Isso é mais uma prova de que não há provas.
- O negócio se for proporcional fica relativo. Entende?
O Jean piscava os dois olhos ao mesmo tempo e rápido.
- O que foi? Pergunta o Bill.
- Tô com o olho anuviado.
Ela olha bem para ele, respira fundo e diz:
- Toma jeito, rapaz.
Eu
quero casar com a minha Morte, pensa ele, é tão linda, meiga, cabelos
castanhos,
Ela gosta de
mim, e eu te Amo...
O espírito e a Alma são imortais, mas um espírito, uma
energia, passa de um corpo para outro. De mãe para filho. Ao crescer, o corpo
aumenta essa energia, ou capta mais do ar. Na respiração acontece muitas
reações que dão vida ao corpo. O Espírito, energia, é simpático aos ideais da
Natureza, e da natureza humana, espírito dos redatores, dos pintores, dos
mecânicos, dos professores, dos pastores, dos agricultores, dos flautistas, dos
camponeses, todos os variados tipos de humanos.
Calma Celinha, tô calma, eu é que estou meio excitado.
- Ieaoooooouuuu.
- O, louco. Espanta Bill.
O grito da Celinha.
- É que estou com fome. Justifica ela.
Tudo bem.
A sentença depende do juiz. Condena, ameniza, o quanto, ou prende ou solta, ou prisão domiciliar, ou tornozeleira a seu juízo, uns atomatados. Acaba as tornozeleira e o bandido vai pra casa assim mesmo. Depende da juíza.
Um crime só é penal se confessado.
Os bandidos se espelham nas autoridades e se orientam pelos juízes.
Um caso interessante é que o “presidente” Temer foi anistiado por muitas provas, uma fraude democrática.
Então, muitos juízes e deputados vendem sentenças.
Vereadores se vende, prefeitos se vende, e você Professor?
- Eu não preciso disso, sou rico, mas quero me livrar do Trica. Responde Bill à uma questão universal aonde o Professor é autoridade máxima.
Não gostei que usaram minha conta, talvez estejam usando meu nome por aí.
- É tão fácil usar nomes, CPFs, e usam. Trabalho para os Federais.
Normal, vamos então, aonde, aqui.
As mulheres jogam com a moral dos homens.
As autoridades, os juízes, os governantes têm que procurar ser honestos. Por que são os guias para muitas outras autoridades. Tem que ser honestos para outras autoridades também serem. Já são ricos, ganham 20 mil dólares por mês.
Porque, se não, se danam com seus relacionamentos.
Tem juiz vendido, “pobrema”, em Jean?
São ricos, ganham bem, mais de 50 mil reais por mês, prá que roubar?
O louco é que até bandidos se orientam pelo presidente e por juízes.
Noia é que muitos juízes compram a provas e vendem moral.
Vai encarar? Quem encara? E tal.
Deputados compram ou vendem emendas, já superfaturadas.
Tá bom, tá bom, me sinto bem, continua, pede Celinha.
- Que se acha? Pergunta o Bill para o Jean.
- O que?
Ser preso? Tiram você por telefone, nem deixam você entrar na jaula.
Aí se assusta.
- Você vai no banco com máscara e tira o dinheiro, pronto, beleza.
O Jean disse isso, inquieto, comendo bananas, vivo.
- Trama, dinheiro na minha conta. Explica o Bill para a Celinha que expressa:
Hum, beleza, e aí?
- Bom eu disse para ele que se repetir o calote 3 vezes vira estelionato.
- Que nada, respondeu ele, o Jean, - num tem golpe nenhum. Ué se não tem 300 mil na conta? Tem, se gastar gastou, quem que vai reclamar?
Quem está exigindo Ética política é a PF e o STF. Legal seja ou preso irás.
É a Lei, os, a Polícia Federal, os Promotores de Justiça e a Suprema Corte que fazem a política aqui no Brasil.
- Mas tem uma coisa, eu vou reclamar na Federal que tão colocando dinheiro na minha conta. Explica o Bill para o Jean no caso contado aqui para a Celinha num carro numa floresta subtropical de altitude, 2 mil metros, com araucárias num sertão montanhoso de Campos do Jordão.
- Reclamar do quê? Protesta o Jean, deia prá lá. Se vier bucha se se explica.
- Não vem bucha. Mas quero me livrar de bandos de sujeitos.
Bom se topa? Topo.
- Ó, eu vou pescar em Ubatuba, 3 dias, aí você pega o meu cartão e senha e vai por aí comprando TVs, Smartfone, tirando dinheiro de caixa eletrônicos, compra notebook e vende tudo pela metade do preço, novo, e ganha.
- Ó, Jean, pensei em você, só você. E te falo que vai ser crime, vou na polícia e vão investigar. Por isso tem que ser bem feito.
- Como assim?
-Deixe a barba crescer, arrume um óculos redondo, use um boné escuro, roupas que se quase não usa e sai gastando e se endinheirando. A partir de terça que vem, aí que eu volto da pescaria e fino que perdi o cartão, não o acho, vou no banco, bloqueio e vou na polícia, e depois vou na Federal. Alguma coisa têm que investigar.
Supremo Tribunal Federal é redundância, assim como prefeitura municipal. Toda prefeitura é municipal, e só o Supremo é Federal, os outros tribunais são Superiores, não é redundância, é retundância. O certo é Supremo Tribunal, ou com Justiça. STJ, Supremo Tribunal de Justiça.
Claro, vocacionado, propositado para o bem comum.
Preparado para uma guerra de trincheiras de favelas da mais difícil do mundo.
- Uai, vai de máscara. –Disse o Jean.
De máscara? É, no banco, tirar o dinheiro. Ele explicava porque o Bill disse que não dava para tirar o dinheiro que se não ia identificar nas câmeras os bancos.
Virou bagunça, os juzíes prendem uns e soltam outros.
- Isso não justifica, -diz a Celinha.
- O jovem, diz o Bill para a Celinha, se sabe que nem preciso, nem quero, recusei 3 golpes de financiamentos que poderia ter me dado 500 mil reais.
Ela já estava pensando nuns amasso, ele empolgado vai dizendo:
-Eu não queria pegar o dinheiro, mas queria denunciar o Trica, não gostei de ter ele usado meu nome. Fali para ele, não Então eu dei o cartão para o Jean num seguinte projeto: compra e destrói o cartão, fui pescar .... Expliquei tudinho, que era crime e que poderia dar cadeia, cadeia não, isso eu já sabia e ele também, virou moda no interior de São Paulo o golpe do financiamento. Nome limpo, se não tiver os golpistas limpam, compra uma camionete Kia de 200 mil contos. E não paga. Financia, uns caras ficam com a camionete e te dão 20 mil reais. Até aí para mim, eu não julgaria crime, pois não há vítimas, nem prejuízos financeiros para ninguém, nenhuma empresa. Os bancos, as financeiras lucram com os calotes, e até 3 financiamentos não pagam não caracteriza estelionato, daí pra frente fica perigoso, o caloteiro pode ser caracterizado como criminoso de estelionato. Então, tem grupos organizados de financiamentos não pagáveis.
Hum, expressa Celinha, quero ala de chocolate. O negócio é complexo.
Expliquei para o Jean que não é crime, ele vai gastar um dineriro que ninguém vai reclamar.
- Mas eu vou reclamar. Diz o Bill.
- Você tá louco.
Prá me livrar dos bandos. O problema é que eles levam as camionetes para o Ceará. E vai cocaína junto. Aí eu assustei, pensou Bill. E isso não conto para ela, a Celinha. Nada, pula.
Ela olhava as araucárias, ao longe. Entra uma abelha no carro, calma , relaxa, ela até senta na gente. Por que nos envenenariam, calma. Qual é o antídoto de veneno?
É o seu antônimo. Qual é o antônimo de veneno?
Qual é o veneno? Qual é o antídoto de veneno.
Bom, se sabe, colocaram 300 mil na minha conta. Quem quiser tem meu CPF, inventam residências, comprovantes, podem até inventar CPFs para alguém.
Nem sei, de cabeça de bandido ninguém sabe o que vem.
Então, O Jean topou. Continua o Bill falando para a Celinha de mãos juntas, tá meio frio, quero agarrá-lo. E foi, pulou em cima dele, beijou e suspirou. Então, continua.
- Aí ele falou assim, põe uma máscara e saca o dinheiro do banco.
Porque se alguém tirar o dinheiro a polícia vai descobri que é, por causa das câmeras.
- Tudo explicadinho, eu falei para ele, ó, se fica com o meu cartão, vai lá em Taubaté, compra TV, DVD, Celular, novo. Depois vende pela metade do preço.
- Eu falei para ele, se guarda tudo num sítio perto do se primo e guarda tudo lá , aso poucos.
- Contrata um frete, se faz a barba.
É, vai de ônibus, compra pra caramba, embarca num carreto e boa.
Vixi, dinheiro não dá para tirar no banco. Tira em caixa eletrônica, de dia, sempre de dia, se é pouco notado. Aí se deixa a mercadoria num sítio, vazio, perto do Mim.
- Só que se você errar eu te denuncio, é briga, certo?
É o que eu disse para ele, diz Bill a ela.
- Se cuida Bill, diz ela.
Olhando a estrada sinuosa nas suas frente se calaram numa auto hipnose e viajaram nas montas no horizonte ao longe.
O longe não existe, pensa Celinha.
Tudo certo, tudo feito, não há vítimas, houve nos outros estelionatos de um bando, mas o dinheiro na minha conta não produz mais vítimas.
- “Concordamos em discordar”, diz lá. Ela.
- Fiz isso meu bem, para ver se a Federal investiga o bando do Trica.
Mas nem o Jean sabe disso. Nem precisa.
Bill respirou fundo, devagar, Vamos para Ubatuba. Um bom plano, qualquer dia.
Até que ponto a Terra é um plano?
Até 50 metros em raio de um ponto. O que é ponto? Essa é uma pergunta daquelas que acho que não tem resposta definidas, tipo, o que é tempo.
Mas ponto é um lugar mínimo no espaço. E a Terra é plana até 50 metros desse lugar, desse ponto.
- Daqui, ali, aqui é muito inclinado, diz o Bill.
Há pouquíssimos lugares planos.
Desceram do carro e entraram numa trilha, no ato, por aqui.
na montanha, a meio caminho do sítio do tio Carlos.
É relativo, o tempo, o caminho, ali, para eles, não queriam o fim,
nem chegar a lugar nenhum, por isso o passeio era eterno.
A
Alma também é feita pelo próprio humano.
Um espírito de ladrão pode ser remediado pela Alma, pelo
coração.
A Alma de um camponês pode ser condenada por um espírito de
ladrão neste camponês.
A força está no coração, na mente está a arma. A Vida está
no sangue.
Um Espírito de Amor, dois.
Chegou Celinha. Se olharam muito, faz tempo que não se veem.Muito. Um beijo, ainda é o mesmo.
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